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FAITE-BA: EXTENSÃO KOINONIA
segunda-feira, abril 15, 2013
domingo, janeiro 27, 2013
segunda-feira, julho 23, 2012
domingo, janeiro 29, 2012
sábado, novembro 12, 2011
domingo, novembro 06, 2011
quarta-feira, outubro 19, 2011
"FAITE-BA.EXTENSÃO KOINONIA". Faculdade internacional de teologia no Estado da Bahia.
Tel.; 71-9203-8208/8159-4054 Falar com mestre do ensino Elenival costa..
Estas são algumas das fotos da formatura realizada no plenário da Câmara de Vereadores de Salvador.
CONHEÇA A GRADE DA FAITE-BA"
"Grade do ensino básico"
| Adicionar legenda |
Esta é na verdade uma das grades, mas completa do estado da Bahia e do exterior. Por não repetir as matérias, nem incluir a doutrina sistemática como meio de complementá-lo.
Introdução a Bíblia |
Pentateuco |
Livros Históricos |
Livros Poéticos |
Livros Proféticos |
Evangelhos |
Atos |
Epístolas |
Escatologia |
Teologia Sistemática |
Escola Dominical |
Evangelismo |
Religiões e Seitas |
Teologia Pastoral |
Hermenêutica |
Homilética |
Paracletologia |
Tipologia |
História da Igreja |
Geografia Bíblica |
Introdução a Bíblia | 45 |
Pentateuco | 35 |
Livros Históricos | 35 |
Livros Poéticos | 35 |
Livros Proféticos | 45 |
Evangelhos | 35 |
Atos | 35 |
Epístolas | 35 |
Escatologia | 45 |
Teologia Sistemática | 105 |
Escola Dominical | 35 |
Evangelismo | 35 |
Religiões e Seitas | 35 |
Teologia Pastoral | 35 |
Hermenêutica | 45 |
Homilética | 45 |
Paracletologia | 35 |
Tipologia | 45 |
História da Igreja | 45 |
Geografia Bíblica | 45 |
Eclesiologia | 35 |
História da Teologia | 35 |
Administração Eclesiástica e Financeira | 45 |
Exegese | 45 |
Metodologia Científica | 45 |
Liderança Cristã | 35 |
Língua Portuguesa | 35 |
Antigo Testamento | 35 |
Novo Testamento | 35 |
Psicanálise Pastoral | 45 |
terça-feira, setembro 27, 2011
TEOLOGIA E SEUS RAMOS.
"TEOLOGIA MORAL"
Teologia Moral é uma disciplina e um campo de conhecimento da Teologia que se dedica ao estudo e à pesquisa do comportamento humano em relação a princípios morais e ético-religiosos. O vocábulo moral provém do latim mos - moris, que inicialmente significava costume, evoluindo depois para uma significação equivalente ao grego εθoς = ethos.
Na teologia cristã, a teologia moral ocupa-se do estudo sistemático dos princípios ético-morais subjacentes à doutrina e às verdades reveladas por Deus, bem como à sua aplicação posterior à vida quotidiana do cristão e da Igreja. Esta teologia está, em parte, englobada pela teologia sistemática. Mas, apesar disso, muitas vezes ela também está associada à teologia prática.
Os cristãos acreditam que o Evangelho e as verdades e doutrinas reveladas, estudadas pela teologia dogmática, estão essencialmente ligadas a uma ética e conduta moral, algo que eles têm que cumprir e obedecer para serem salvos.
TEOLOGIA DOGMÁTICA.
teologia dogmática é a parte da teologia cristã que trata, sistematicamente, do conjunto das verdades reveladas por Deus, isto é, do dogma e das verdades fundamentais com ele vinculadas, às quais se deve em primeiro lugar o assentimento da fé. Esta teologia está, em parte, englobada pela teologia sistemática
TEOLOGIA SISTEMÁTICA.
A teologia sistemática, que engloba ramos como a teologia doutrinal, a teologia dogmática e a teologia filosófica, é o ramo da teologia cristã que reúne as informações extraídas da pesquisa teológica, organiza-as em áreas afins, explica as aparentes contradições e, com isso, fornece um grande sistema explicativo (diferentemente da teologia histórica ou da teologia bíblica).
A teologia sistemática está também associada por vezes à apologética cristã, que serve para, no confronto teológico entre diferentes religiões e heresias, defender a doutrina da confissão cristã em causa.
HISTÓRIA.
A tentativa de organizar as variadas ideias da religião cristã (e os vários tópicos e temas de diversos textos da Bíblia) em um sistema simples, coerente e bem-ordenado é uma tarefa relativamente recente. Na ortodoxia oriental, um exemplo antigo é a Exposição da Fé Ortodoxa, de João de Damasco (feita no século VIII), na qual se tenta organizar, e demonstrar a coerência, a teologia de textos clássicos da tradição teológica oriental.
No Ocidente, as Sentenças de Pedro Lombardo (no século XII), em que é coletada uma grande série de citações dos Pais da Igreja, tornou-se a base para a tradição de comentário temático e explanação da escolástica medieval -- cujo grande exemplo é a Suma Teológica de Tomás de Aquino. A tradição protestante de exposição temática e ordenada de toda a teologia cristã (ortodoxia protestante) surgiu no século XVI, com os Loci Communes de Filipe Melanchton e as Institutas da Religião Cristã de João Calvino.
No século XIX, especialmente em círculos protestantes, um novo modelo de teologia sistemática surgiu: uma tentativa de demonstrar que a doutrina cristã formava um sistema coerente baseado em alguns axiomas centrais. Alguns teólogos se envolveram, então, numa drástica reinterpretação da fé tradicional com o fim de torná-la coerente com estes axiomas. Friedrich Schleiermacher, por exemplo, produziu Der christliche Glaube nach den Grundsatzen der evangelischen Kirche, na década de 1820, onde a ideia central é a presença universal em meio à humanidade (algumas vezes mais oculta, outras, mais explícita) de um sentimento ou consciência de "absoluta dependência"; todos os temas teológicos são reinterpretados como descrições ou expressões de modificações deste sentimento.
"DOGMA DA RELIGIÃO"
Dogma na religião
Dogmas são encontrados em muitas religiões como o cristianismo, islamismo e o judaísmo, onde são considerados princípios fundamentais que devem ser respeitados por todos os seguidores dessa religião. Como um elemento fundamental da religião, o termo "dogma" é atribuído a princípios teológicos que são considerados básicos, de modo que sua disputa ou proposta de revisão por uma pessoa não é aceita nessa religião. Dogma se distingue da opinião teológica pessoal. Dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas (por exemplo, Gálatas 1:8-9). A rejeição do dogma é considerado heresia ou blasfêmia em determinadas religiões, e pode levar à expulsão do grupo religioso.
Para a maioria do cristianismo oriental, os dogmas estão contidos no Credo Niceno-Constantinopolitano e nos cânones dos dois, três ou sete primeiros concílios ecumênicos (dependendo se o grupo seria nestorianos, não-calcedonianos ou ortodoxos). Estes princípios são resumidos por São João de Damasco em sua Exposição Exata da Fé Ortodoxa, que é o terceiro livro de sua obra principal, intitulada A fonte do Conhecimento. Neste livro, ele assume uma dupla abordagem para explicar cada artigo da fé ortodoxa para os cristãos, onde ele utiliza citações da Bíblia e, ocasionalmente, de obras de outros Padres da Igreja, e outro, dirigido a não-cristãos (mas que, no entanto, tem algum tipo de crença religiosa) e, ateus, para quem emprega a lógica aristotélica e a dialética, ad absurdum especialmente o reductio.
Os católicos também têm como dogma as decisões dos vinte e um concílios ecumênicos e dois decretos promulgados por papas que exerçam a infalibilidade papal (a Imaculada Conceição e a Assunção de Maria). Protestantes afirmam em graus diferentes partes destes dogmas, e muitas vezes dependem de uma confissão de fé para resumir os seus dogmas.
No Islã, os princípios dogmáticos estão contidos no Aqidah. Dentro de muitas denominações cristãs, o dogma é referido como simplesmente "doutrina".
A evolução do Dogma
Do Kerigma aos símbolos de Fé
Desde o acontecimento pascal e sua proclamação catequética - génese da experiência e da reflexão trinitária - até à formulação conceptual do mistério trinitário, um longo percurso foi trilhado. Na verdade, desde a proclamação primitiva da morte e ressurreição de Jesus de Nazaré,[1] passando pelas primeiras afirmações do Novo Testamento da plena divindade de Jesus,[2] da personalidade do Espírito Santo[3] e o surgir das primeiras fórmulas trinitárias[4] até ao Credo niceno-constantinopolitano, um tortuoso caminho foi burilado pelas primeiras gerações de cristãos.
Defensores da doutrina trinitária afirmam que a Igreja primitiva já acatava plenamente essa idéia, com base nos escritos de Inácio de Antioquia, "Carta aos Efésios", 9, 1; 18, 2, e na "Primeira Carta de Clemente Romano" 42; 46, 6[5]. Mas, do ponto de vista histórico, um dos primeiros a utilizar, no Ocidente cristão, o termo "Trindade", para expressar a idéia de que a unidade divina existiria em três pessoas distintas, foi Tertuliano. No início do século III, em sua obra "Adversus Praxeas" (2,4; 8,7), ele utilizou o termo latino de "trinitas". Antes disso, e no Oriente cristão, só há o registo do termo grego "Τριας" nos escritos de Teófilo de Antioquia ("Três Livros a Autolycus", 2, 15) redigidos por volta do ano de 180 d.C.
Na realidade, mais do que a partir da especulação teórica e abstracta - que mais tarde viria a ser preponderante -, a afirmação teológica da "Trindade" ocorreu sobretudo a partir do uso dos textos bíblicos em ambiente litúrgico eclesial. Esta doutrina, de facto, foi-se apoiando e alicerçando no âmbito da práxis baptismal (veja-se "Didaquê" 7, 1; Justino Mártir, "Apologia" 1, 61, 13) e eucarística (veja-se Justino, "Apologia" 1, 65.67; Hipólito de Roma, "Tradição Apostólica" 4-13).
Somente depois da pacificação do Império Romano, sob Constantino I, é que ocorreu aquela convergência de factores - a paz, as facilidades de comunicação e diálogo entre as diversas Igrejas e teólogos, entre outros - que permitiu a elaboração de um edificio conceptual - a definição precisa das noções de "ousia"/"natureza", "hipostasis"/"pessoa", "homoousios"/"consubstancialidade", bem como a sua mútua relação e aplicação teológica - apto para a descrição e explanação da Divindade revelada em Jesus Cristo.
[editar] Os símbolos de Fé
Ícone oriental que representa Constantino I entre os padres reunidos no Primeiro Concílio de Niceia: o distico por eles suspenso contem o texto do credo de Niceia.A primeira formulação dogmática do pensamento teológico cristão trinitário, no que concerne à relação entre cada uma das três Pessoas divinas,que negava a divindade plena do Filho -, bem como pelo Primeiro Concílio de Constantinopla de 381 - realizado para, em oposição aos pneumatómacos, afirmar a plena divindade pessoal do Espírito Santo - e apresentada no credo de Atanásio (depois de 500 d.C.).
Estes credos foram progressivamente formulados e ratificados pela Igreja dos séculos III e V, em reação a noções algumas delas envolvendo a natureza da Trindade, a posição de Cristo nela e a divindade do Espírito, tais como as do arianismo, do docetismo, do modalismo e a dos pneumatómacos - nome dado àqueles que negavam a divindade pessoal da terceira pessoa da Trindade -, que foram depois declaradas como heréticas na medida em que atentariam contra o essêncial da Revelação. Estes credos foram mantidos não só na Igreja Católica e Ortodoxa, mas também, de algum modo, pela maioria das igrejas protestantes, sendo inclusive citados na liturgia de igrejas luteranas e Igrejas Reformadas.
O credo de Niceia, que é uma formulação clássica desta doutrina, usou o termo "homoousia" (em Grego: da mesma substância) para definir a relação entre as três pessoas. A ortografia desta palavra difere em uma única letra grega, "iota", da palavra usada por não-trinitários do mesmo tempo, "homoiousia", (Grego: de substância semelhante): um facto que se tornou proverbial, a ponto de certos adversários do cristianismo nessa época afirmarem que os cristãos se digladiavam por causa de uma vogal,ilustrando assim as profundas divisões ocasionadas por aparentemente pequenas imprecisões, especialmente em Teologia.
[editar] Investigação teológica e a respectiva conclusão de Santo Agostinho
Pelo menos a Igreja Católica anuncia e ensina o mistério da Santíssima Trindade com base em citações bíblicas, mas desencoraja uma profunda investigação no sentido de querer decifrá-lo.
Santo Agostinho, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou e esforçou-se exaustivamente por compreender e desvendar este enigma. Após muito tempo de reflexão, esforço e trabalho, chegou à conclusão que nós, devido à nossa mente extremamente limitada, nunca poderíamos compreender e assimilar plenamente a dimensão (infinita) de Deus somente com as nossas próprias forças e o nosso raciocínio. Concluiu que a compreensão plena e definitiva deste grande enigma só é possível quando, na vida eterna, nos encontrarmos no Paraíso com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
[editar] Operações e funções das Pessoas da Trindade
Adoração da Santíssima Trindade, Dürer. Representa o Pai segurando a cruz do Filho e o Espírito Santo em forma de pomba sobre a cabeça do Pai. Os três são adorados pela multidão de anjos e santos.As três pessoas da Santíssima Trindade estabelecem uma comunhão e união perfeita, formando um só Deus, e constituem um perfeito modelo transcendente para as relações interpessoais. Elas possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, sabedoria, poder, bondade e santidade, mas, em algumas vezes, certas atividades são mais reconhecidas em uma pessoa do que em outra. As funções, as suas principais atividades desempenhadas e o seu modo de operar está registrado nas Sagradas Escrituras e claramente resumido no Credo Niceno-Constantinopolitano, o credo oficial de muitas denominações cristãs.
Pai – Não foi criado nem gerado. É o "princípio e o fim, princípio sem princípio" da vida e está em absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Foi o Pai que enviou o seu Filho, Jesus Cristo, para salvar-nos da morte espiritual, pelo sacrifício vicário. Isto revela o amor infinito de Deus sobre os homens e o não-abandono aos seus filhos adoptivos. O Pai, a primeira pessoa da Trindade, é considerado como o pai eterno e perfeito. É atribuído a esta pessoa divina a criação do mundo.
Filho – Eterno como o pai e consubstancial (pertencente à mesma natureza e substância) a Ele. Não foi criado pelo Pai, mas gerado na eternidadade da substância do Pai. Encarnou-se em Jesus de Nazaré, assumindo assim a natureza humana. O Filho, a segunda pessoa da Trindade, é considerado como o Filho Eterno (Filho sob a ótica humana no sentido de que se tornando homem, deixou sua divindade, tornando-se totalmente dependente de Deus), com todas as perfeições divinas: a Ele é atribuída a redenção (salvação) do mundo.
Espírito Santo – Não foi criado nem gerado. Esta pessoa divina personaliza o Amor íntimo e infinito de Deus sobre os homens, segundo a reflexão de Agostinho. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus e plenamente revelado no dia de Pentecostes. Habita nos corações dos fiéis e estabelece entre estes e Jesus uma comunhão íntima, tornando-os unidos num só Corpo. O Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, é considerado como o puro nexo de amor. Atribui-se a esta pessoa divina a santificação da Igreja e do mundo com os seus dons.
domingo, setembro 25, 2011
BAIXAR ESTUDOS DO PROFESSOR E DO ALUNO.
"Daremos para todos os públicos os melhores livro e apostilas em breve."
Este arquivo é parte integrante do mega curso.COMO VENCER O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
Não existe fórmula milagrosa para vencer o medo de falar em público, mas uma série de
recomendações que em conjunto o ajudarão neste sentido:
1. Domine o assunto sobre o qual irá falar.Não acredite na sorte porque só com o seu
trabalho e estudo obterá êxito. Se não tiver tempo para dominar totalmente o assunto use
roteiros simplificados e projeções. Não abuse destes recursos para não evidenciar falta de
preparo. Procure saber mais do que irá expor. Imagine as perguntas que a platéia poderá fazer.
Estude as respostas. Reduza toda possibilidade de risco de se perder, esquecer ou confundir
assuntos.
2. Pratique, pratique e pratique o que vai falar. O ensaio é importante para você fazer uma
boa apresentação. Organize uma seqüência ideal para falar. Treine em casa e no local um pouco
antes da apresentação. Siga as dicas para o ENSAIO:
• Use inicialmente suas anotações. Depois, aos poucos, livre-se delas.
• Só use anotações em última necessidade.
• Pratique situações em que você olha seu roteiro e em seguida volta o olhar para a
platéia.
• Desenvolva a espontaneidade dominando totalmente o tema. Ganhará confiança.
• Depois que ensaiou olhando as suas anotações, treine falar de improviso, sem uso de
roteiros, para inspirar mais credibilidade diante da platéia.
• Pratique usando gestos, variando a intensidade da voz e a velocidade, as pausas, depois
decida qual o modo ideal de comunicar determinado ponto.
• Pratique na frente do espelho para se observar.
• Pratique na frente de amigos e peça para que corrijam você quanto à postura, gestos,
fisionomia, tiques, vícios de linguagem e intensidade da voz. Seja receptivo às críticas
ou sugestões.
• Tente reproduzir as condições da apresentação para tornar mais real o ensaio.
• Cada vez que você ensaia percebe que sua fala acaba sendo um pouco diferente do que
ensaiou. É assim mesmo. Na sua memória ficam os pontos principais que servem de
gatilho para você improvisar o resto.
3. Procure se conhecer. Saiba como as pessoas o vêem. Use um gravador: se familiarizará
com o volume da sua voz, pronúncia, velocidade e outros aspectos dela. Use uma filmadora para
ajudá-lo a treinar sua expressividade física e vocal. Faça gravações com textos diferentes.
Poderá se ver sorrindo, sério, com raiva. Verifique suas falhas de comunicação, mas se esforce
também para identificar os aspectos positivos. Gere a autoconfiança que precisa. O
autoconhecimento permite que a pessoa saiba quem é, como os outros a vêem e ouvem. Em
geral a imagem que fazemos da nossa pessoa é pior do que aquela que os outros de fato
observam. Com o autoconhecimento desenvolvido você não terá dúvidas sobre sua capacidade.
4. Faça contato com os ouvintes antes de falar. Funciona como quebra-gelo. Você ficará
mais à vontade por não ter de lidar com ouvintes totalmente estranhos. Cumprimente os
ouvintes na entrada do auditório. Converse. Sorria!
5. Use todas as possibilidades para falar em público. Nas reuniões de condomínio, na
empresa, igreja, clube, sala de aula. Poderá praticar mais e ganhar autoconfiança. Quanto mais
apresentações fizer, melhor se sairá nas próximas.
6. Não elimine totalmente o medo, controle-o. O que precisa ser combatido é o medo
excessivo e descontrolado. Oradores experientes são eficientes porque controlam o medo.
Sempre haverá algo desconhecido que nos deixa com receio. Isto é positivo porque nos mantêm
atentos. Uma pessoa totalmente segura, despreocupada, correrá o risco de se tornar negligente
ou arrogante. Trabalhe para controlar o medo, não para eliminá-lo.
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7. Canalize a energia do nervosismo para o entusiasmo. Nervosismo controlado ajuda o
orador a produzir mais diante do público. Aproveite a energia nervosa e canalize-a para a fala,
colocando emoção nas palavras e dar vida ao discurso. Adrenalina e emoção são duas coisas
intimamente ligadas. Faça-as trabalharem em sintonia, não uma contra outra. O entusiasmo
pode ser transmitido pela voz, gestos e o sorriso. O entusiasmo ajuda a conquistar o público.
8. Imagine sempre seu sucesso. É comum produzirmos acontecimentos futuros negativos:
"Vou dar vexame", "ficarei nervoso". Tais pensamentos limitam o potencial de comunicação e a
profecia muitas vezes se realiza. De tanto você pensar que vai dar errado, acaba acontecendo.
Substitua cenas desastrosas por vencedoras: aplausos, elogios da audiência. Mantenha atitude
positiva. Lembre o tempo que você gastou preparando-se. Lembre que mesmo preparado todos
ficam nervosos. Simplesmente mantenha o controle da situação, "desligue" um pouco os nervos
e visualize fazendo uma apresentação de sucesso: pessoas animadas, interessadas, tomando
notas, interagindo, fazendo perguntas.
9. Desenvolva a auto-imagem e a auto-estima. A extinção das idéias negativas sobre nós
ocorre quando condicionamos a mente com pensamentos construtivos. Você precisa estimular
idéias positivas a seu próprio respeito, antes de iniciar uma palestra. Sua auto - estima se
elevará, ficando mais fácil lidar com situações difíceis.
10. Veja você como uma pessoa normal. Ter medo de falar em público está entre os
primeiros lugares nos tipos de medos que sentimos. Pensar que você é alguém anormal,
azarado, inferior, sem talento para falar em público, só agrava a situação. A maioria das pessoas
tem medo de falar em público.
11. Falar para um público deve ser aceito como uma honra. São poucas as pessoas que
têm condições de falar para uma platéia. Você é uma pessoa privilegiada. Parta deste princípio e
invista toda sua energia para preparar um ótimo discurso. Recompense seu público por
conceder-lhe o privilégio de poder falar.
12. Pense menos nos seus problemas e mais no seu público. O público quer ouvi-lo e
merece atenção. Pare de pensar em seus problemas. Pense naqueles que deixaram suas casas,
trabalho e foram ouvir você. O público quer ver uma apresentação bem sucedida. À platéia
interessa o que você está falando, não o que está sentindo. Agarre-se a está idéia e siga em
frente.
13. Falar em público se aprende, não é um dom. Bons oradores se fazem através de muito
trabalho e treinamento. Em qualquer atividade pessoas aprendem mais facilmente que outras,
mas todas podem exercê-la com sucesso. Os melhores artistas, atletas, cientistas vencem
porque treinam bastante e são disciplinados. Exercite muito!
14. Mesmo os oradores mais experientes ficam nervosos. Fazer uma palestra não é um
acontecimento comum. Você enfrenta situações diversas, algumas sem a possibilidade de obter
total controle, o que provoca tensão, expectativas e nervosismo. Por isso não espere ficar
totalmente relaxado. Freqüentemente você percebe ou escuta um profissional da televisão dizer
que fica nervoso quando fala em público.
15. Só você sabe que está nervoso. Nunca revele o seu nervosismo para o público.
Raramente demonstramos o quanto estamos nervosos. Nas aulas de oratória peço aos alunos
que dêem uma nota para o grau de nervosismo para o colega que se apresenta. Sempre as
notas são inferiores às que o aluno imaginou para ele mesmo. Uma coisa é o que você sente,
outra o que transmite e fica visível para a platéia. Se o público não nota o seu grau de
nervosismo vá em frente e faça sua apresentação.
16. Memorize a introdução e a conclusão da palestra. "Bom dia! Meu nome é Roberto.
Peço cinco minutos da atenção de vocês para falar sobre..." Percebendo que começa seguro,
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terá mais autoconfiança para continuar. Então é preciso memorizar a introdução e também a
conclusão para não vacilar na hora de concluir.
17. Saúde os presentes com voz alta, segura. " Bom dia ! " Entre em cena de forma
decidida. Comece bem para terminar bem.
18. Tome água fresca, não gelada, porque prejudicará sua voz. Evite cafezinho. Nunca
tome bebida alcoólica.
19. Tudo em ordem. O medo que algo dê errado durante a apresentação pode deixar você
muito nervoso. Certifique-se que todo o material de apoio e os recursos audiovisuais estejam em
ordem. A organização completa traz a segurança de que tudo vai dar certo. Faça uma Lista de
Verificação e use-as a fim de preparar-se para a palestra. Assim poderá se concentrar mais em
sua própria preparação.
20. Respiração adequada. Ciclo completo: inspire pelo nariz contando quatro segundos,
segure quatro durante segundos, expire pela boca durante 4 segundos. Repita o ciclo cerca de
cinco vezes, calmamente. Procure um local isolado. Nunca respire apressada e seguidamente.
Poderá sentir tonturas.
21. Relaxamento: isole-se numa sala para relaxar, antes de iniciar a palestra. Desligue-se.
Faça alongamento. Exercícios simples ajudarão você a reduzir a tensão e ganhar mais controle
sobre o corpo.
22.Crie um ritual como fazem atletas, atores e lutadores de boxe: respiração adequada,
alongamento, relaxamento e atitude positiva. Repita a mesma rotina antes de cada
apresentação ou ensaio que irá enfrentar.
23. Reze. Lembre que Deus não ajuda preguiçoso. Treine, treine, treine!
Texto de Flávio Pereira, professor do Curso de Oratória, Cérebro & Comunicação -
Desenvolvimento Pessoal.
DICAS PARA ESTUDAR E MEMORIZAR
Os fatores básicos para vencer nos estudos são a força de vontade e a determinação. A força
de vontade é mantida quando você sabe exatamente o que deseja fazer na vida, qual o curso a
realizar, sua vocação e metas pessoais para o futuro. Quem não sabe o que quer acaba se
frustrando e isto afeta a concentração e a assimilação na hora de estudar. Muitos alunos sentem
preguiça ao estudar porque não identificaram a verdadeira vocação. Você já fez análise
vocacional?
Busque o estado ideal para estudar. O nível ideal de concentração é obtido após um
aquecimento inicial. Antes de estudar faça alongamento, meditação, yoga ou uma rápida
caminhada a fim de ajudá-lo a criar disposição e sair do estado inercial.
Procure um lugar calmo, com boa ventilação e iluminação. Identifique as causas que não o
deixam se concentrar: barulhos, pessoas, preocupações, conflitos. Controlando-as renderá mais.
Evite o estresse porque ele é o maior inimigo da memória. Tenha um tempo de descanso e
lazer. Reconheça seus limites.
Durma bem. No sono o cérebro "salva" o conhecimento novo. Para dormir bem deverá evitar:
fumo, bebidas alcoólicas, cafeína, refeições pesadas antes de dormir, preocupações.
Tenha uma boa alimentação.
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4
Elimine mitos: "Minha memória é fraca", "fulano é um gênio, por isto vai bem nos exames". Os
campeões de notas nos vestibulares, concursos públicos e faculdades revelam que não são
gênios pois estudam muito.
Elimine vícios de leitura que consomem suas energias: estudar deitado, ler sentado com
postura inadequada, ler sem objetivo definido, ler muito sem fazer pausas para descanso.
Planeje seu tempo de estudo. Crie uma estratégia. Estabeleça metas diárias, semanais e
mensais. Faça um cronograma para cumprir até o dia da prova. Estude uma quantidade de
matéria por dia. Concilie tempo de estudo x trabalho x lazer. Encontre sua melhor hora para
render. Manhã? Tarde? Noite? Os melhores estudantes sabem o que, como, quando e quanto
estudar. Estudar todo dia um pouco é melhor do que tudo num só dia.
Tenha todo o material de estudo organizado perto de você, assim evitará interrupções.
Leia a matéria antes da aula para ficar inteirado do assunto. Isto facilita muito a assimilação
porque motiva a prestar mais atenção durante a exposição do professor. Conhecendo técnicas
de Leitura Dinâmica poderá fazer a pré-leitura minutos antes da aula. Ler antes da aula gera
dúvidas que ajudam a manter a concentração para tentar elucida-las.
Faça uma pré-leitura do texto antes de aprofundar o estudo. Não grife nada nesta fase inicial
porque ela serve apenas para ter uma visão geral do assunto.
Procure sempre a essência do texto fazendo perguntas: sobre o quê é o assunto? Qual sua
importância ou aplicação? Como é ou funciona? Quem disse? Quando e onde aconteceu?
De que forma a informação se relaciona com as demais? Quais as semelhanças e
diferenças? Que conclusões tirar? O que é importante e o que é secundário? Faça possíveis
perguntas que podem ser feitas nas provas.
Sublinhe os tópicos mais importantes para facilitar a criação de resumos, esquemas e as
revisões. Sublinhar gera concentração.
Leia e releia em voz alta tentando explicar o assunto, como se estivesse dando uma aula para
si próprio ou para alguém. Faça isto várias vezes se o assunto for difícil. Faça perguntas e
tente responde-las a fim de verificar se realmente aprendeu o assunto.
Nas matérias Exatas pratique bastante os exercícios.
No outro dia procure lembrar do que estudou. Se não lembrar, estude de novo. Faça revisões
regulares. Recapitule o que foi dado em sala de aula no máximo 24 horas depois. Sem revisão
não há memorização duradoura.
Faça intervalos de 10 a 15 minutos a cada 50 ou 60 minutos de estudo para evitar a fadiga e a
falta de concentração. Recompense o final da jornada de estudo ( manhã, tarde ou noite toda )
escutando música, namorando, conversando com amigos.
Varie a matéria para manter a concentração.
Torne o estudo um processo ativo: busque relações, veja implicações, encontre sentido, detecte
lógica, compare, filtre, julgue, selecione, classifique, ordene, faça resumos ou esquemas,
envolva-se, crie desafios, supere limites, interaja com o conhecimento, converse com o autor,
imagine, invente, recrie, enxergue vantagens, experimente, teste, escreva, ensine o que
aprendeu, solucione problemas com o novo conhecimento, questione, critique e opine.
Tenha o máximo de atenção nas aulas para economizar tempo de estudo em casa. Como ficar
ativo em sala? Anote os pontos principais na forma de palavras-chave enquanto o professor fala.
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5
Ao final da aula tente lembra delas. O ato de anotar mantém a concentração. Não escreva o
tempo todo, apenas anote o essencial.
Conheça técnicas de memorização especiais como Mapa Mental, Encadeamento, Viagem
Mental e Iconização. Com elas vai economizar muita energia na hora de estudar. Assim como os
atletas conhecem técnicas para render mais, os campeões nos estudos também conhecem
técnicas de estudo.
Faça seu plano de estudo combinando estratégias, técnicas, artifícios e ritmos adequados ao seu
estilo de vida.
Texto de Flávio Roberto Pereira, diretor da Cérebro & Comunicação e professor do curso de
Leitura Dinâmica, Memorização e Técnicas de Estudo.
COMO ENCANTAR PESSOAS
CONHEÇA A NATUREZA HUMANA
Essencialmente o ser humano é egoísta. As pessoas estão mais interessadas nelas mesmas.
Você está mais interessado em você mesmo que em qualquer outra pessoa no mundo.
Reconhecendo este egoísmo natural do ser humano, você poderá melhor se relacionar com as
pessoas.
ELOGIE
Todos gostamos de ouvir uma palavra gentil. Para conquistar alguém basta dizer coisas
agradáveis. O elogio deve ser sincero, natural. Elogie o ato e não a pessoa. Evitará favoritismo e
constrangimentos. Diga algo assim: " Roberto, seu trabalho ficou ótimo."( não diga: " Roberto,
você é ótimo profissional."). Habitue-se a elogiar e sentirá como você e as pessoas se sentirão
melhor. Não exagere nos elogios.
FAÇA AS PESSOAS SE SENTIREM IMPORTANTES
Todos vivemos para sermos reconhecidos. Dê uma forma ou de outra desejamos ser
importantes. Para conquistar alguém faça-a se sentir importante. Siga estas dicas:
• Fale o nome da pessoa. Nosso nome soa como música aos nossos ouvidos.
• Ouça com atenção. Repare: quando alguém ouve você com atenção, você se sente
importante.
• Antes de responder, aguarde uns segundos. Faça uma pausa. Dará a impressão de que você
pensou e que valeu a pena refletir.
• Leve em consideração a todos. Evite falar mais com o líder ou alguém considerado
importante. Evite favoritismo.
OUÇA COM ATENÇÃO
Quanto mais você ouvir alguém, mais se tornará interessante para ela. Um bom ouvinte permite
ao outro escutar a pessoa mais importante do mundo: ela mesma. Dicas para encantar :
• Olhe com atenção para quem está falando. Evite ouvir olhando para outras pessoas, coisas ou
lugares " interessantes". Algumas pessoas mostram o quanto são "antipáticas" com seus olhares
evasivos.
• Não deixe ninguém ou qualquer barulho interferir. Envolva-se no assunto por completo. Se
alguém estiver atrapalhando diga: " Por favor, deixe-me ouvir o Pedro..." Todos apreciarão seu
cuidado com pessoas.
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6
• Não fique ansioso para falar sobre outra coisa. Mantenha a calma. Quem fala muito pode ser
considerado " tagarela" e egoísta por querer ser sempre o centro das atenções.
• Desenvolva a conversa, faça novas perguntas. Isto demonstrará que você dá importância a
quem perguntou.
CONCORDE COM AS PESSOAS
Desenvolva uma personalidade tolerante. Ninguém gosta de ser contrariado. Pessoas adoram
aqueles que concordam com elas.
Mesmo que não concorde com uma pessoa, procure extrair da fala dela algo que seja comum,
verdadeiro, para você e ela.
Evidencie que concorda com ela. Movimente a cabeça ou fale claramente: "Concordo com você."
Evite discordar abertamente, salvo exceções. Discordando, de preferência não diga nada.
Freqüentemente não vale a pena discordar.
EVITE POLÊMICAS , DISCUSSÕES.
Apresente seu assunto sem que as pessoas levantem objeções contra você. Claro, por mais que
tente ser neutro vai sempre encontrar alguém que discorde de você. Discordará da sua
neutralidade. Em vez de dar sua opinião, exponha a de autoridades no assunto, mesmo que
você seja a autoridade máxima. Se as pessoas não concordarem com a opinião, não será a sua
mas a de outra pessoa. Não se trata de não ter opinião, mas de evitar discussões
desnecessárias. Quem discute perde pontos. Seja diplomata!
DESCUBRA PELO QUE O OUTRO SE FASCINA, QUER OU DESEJA E MOSTRE A ELE COMO
CONSEGUIR.
Sabendo o que os outros querem ficará mais fácil envolvê-los, persuadi-los e encantá-los,
falando a eles o que desejam ouvir. Fale a mesma língua dos outros. Fale sobre o que as
pessoas querem ouvir. Foque nelas, não em você. Por exemplo: se uma pessoa ou um grupo
deseja vender mais, mostre COMO podem conseguir o que desejam. Dê sugestões. Torne-se o
herói delas. Para descobrir o que as pessoas querem observe-as, faça perguntas, ouça.
CAUSE BOA IMPRESSÃO.
De forma geral, nós controlamos as opiniões dos outros sobre nós mesmos. As pessoas opinam
a nosso respeito de acordo como nos portamos. Tendemos a responder conforme o
comportamento da outra pessoa. Se você quer encantar pessoas deve primeiro passar uma boa
impressão. Dicas:
Seja simpático. Sorria sempre. Quem deseja sucesso pessoal deve sorrir para a vida. Antes de
dizer qualquer coisa, dê um sorriso sincero! A pessoa devolverá um outro sorriso e será mais
receptiva.
Mostre entusiasmo. Ninguém gosta de pessoas desanimadas, de mal com a vida. Sorrir e
evidenciar entusiasmo são comportamentos que devem ser treinados como qualquer outro.
Servem para você construir uma atmosfera positiva, envolvente. Você encantará qualquer
pessoa sorrindo e sendo entusiasmado.
Não queira ser maior que os outros. Não tente ser o melhor fazendo com que os outros
sejam os piores. Quem quer "subir na vida", "pisando nos outros", cedo ou tarde perde a
batalha. Não fique se exibindo, mostrando que só você, quase sempre você, é o melhor para
fazer isto ou aquilo. Evite ser arrogante.
O tom da voz é importante no encantamento. Treine uma voz amigável.
SAIBA AGRADECER.
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Demonstre sempre sua gratidão. Treine a "arte de dizer obrigado". Não sussurre ou engula
palavras. Fale com vontade : "obrigado!" Olhe para a pessoa. Sorria. Diga o nome dela. Faz
muita diferença falar simplesmente " obrigado", em vez de "obrigado, Paulo!" Lembre: nosso
nome soa como música aos nossos ouvidos.
Texto de Flávio Pereira,Cérebro & Comunicação - Desenvolvimento Pessoal.
ETIQUETA NO TRABALHO & SOCIAL
Em reuniões de negócios, trabalho, treinamentos e ambientes sociais, você deve adotar atitudes
que evidenciem educação, hábitos e comportamentos adequados. Evite as seguintes atitudes:
• Aperto de mão fraco, mão flácida, tipo casca de banana. Aperto de mão muito forte ( quebranozes
). O aperto de mão fraco passa a mensagem de que quem cumprimenta com mão frouxa
não considera a outra pessoa. Aperto de mão "britadeira": sua mão é sacudida para cima e para
baixo rispidamente.
• Apertar a mão de alguém segurando um objeto ( Ex.: caneta ).
• Apertar a mão do outro com a mão molhada, suada ou sebosa.
• Dar tapinhas ou tapões nas costas dos outros.
• Contar piadas inoportunas, sem gosto.
• Fazer perguntas indiscretas.
• Fumar. Está cada vez mais fora de moda. Quem fuma ao lado de outra pessoa mostra
profundo desrespeito pela saúde dos outros. Procure um lugar reservado.
• Roer unha, tirar "bife" dos dedos. Mascar chicletes, chupar balas. Pior: com ruídos
desagradáveis.
Ficar "secando" os atributos físicos dos outros, de modo específico. Ex.: os seios.
• Assoar o nariz fortemente, depois dar uma olhada no material expelido.
• Uso do telefone celular Não use celular em teatros, cinemas, ônibus, restaurantes, reuniões
de negócios ou sociais, salas de aula, igrejas, auditórios. Pendurar o celular na cintura em
ambientes sociais; deixá-lo muito amostra e no volume mais alto.
Coisas desagradáveis: usar celular no supermercado e atrapalhar a fila do caixa. Fazer
chamadas e recebê-las de modo que todo mundo note, falando alto. Isto em qualquer lugar.
• Contar vantagens pessoais repetidamente. Pessoa arrogante,faz questão de mostrar seus
"vastos" conhecimentos, realizações, poder, conquistas. Gênero maioral ou "estrela". Adora citar
a si mesma em situações de sexo, romance, trabalho, aventuras, sendo sempre um "sucesso".
• Fazer pose de "não me toque". Olhar com "nariz empinado", com ar esnobe.
• Ao conversar num grupo de pessoas, ficar falando e olhando para uma só, deixando as demais
de lado.
• Olhar vago, perdido num ponto qualquer mostrando atitude de desinteresse.
• Ficar calado, isolado, dando a impressão de que não aprecia os outros.
• Fazer o tipo pessoa "confiada"; faz e diz coisas sem pedir permissão.
• Ficar tirando sarro dos outros.
• Ver sexo em tudo que pensa, fala, pega. Ex.: " Pô, o Zeca adora uma lingüiça, hem, Zeca.
Hem! Confessa, Zeca!" Todo mundo pratica sexo desde que o mundo é mundo, mas tem aquelas
pessoas que gostam de falar alto, estão cheias de sacanagem e adoram se expor para mostrar
que são as maiorais.
• Falar muito alto, para todo mundo ouvir.
• Fazer elogios exagerados. Dar cantadas, diretas e indiretas.
• Ao conversar com alguém, tirar o foco desta, ficar olhando para as outras pessoas que
passam.
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• Segurar o braço do interlocutor ao conversar, ficar abraçando, passando a mão. Pessoa
pegajosa.
• Tentar ser íntimo de uma pessoa que acaba de conhecer. Ficar agarrando a outra pessoa.
• Agir como criança o tempo todo para ser engraçadinho.
• Inserir em sua fala palavras estrangeiras para mostrar que é moderno ou para impressionar.
• Viver se fazendo de vítima, falando mal do trabalho, chefe ou governo.
• Contar piadas preconceituosas: sogra, loiras, homossexuais, raciais, gaúcho, português.
• Ser superextrovertido. Dar risadas escandalosas.
• Ser tagarela: falar o tempo todo. A outra pessoa está falando e o tagarela corta. Monopolizar
a conversa.
• Mostrar que você sabe tudo. Agir como se tivesse sempre a razão.
• Ser sempre do contra. Alguém diz algo, você fala: " Não é bem assim, li no jornal que a
situação vai piorar..."
• Coçar o ouvido e verificar se saiu cera. Depois cumprimentar com a mão sebosa.
• Homens: não cocem “aquilo” na frente dos outros.
• Espirrar sem colocar um lenço ou pelo menos a mão, projetando saliva e outros materiais.
• Palitar os dentes. Pior: olhar o corpo estranho que saiu.
• Bocejar, abrindo uma boca enorme, expondo as restaurações dentárias.
• Deixar a porta do banheiro aberta ao sair ou entrar nele.
• Impontualidade: pessoa que sempre tem uma desculpa para justificar atrasos.
Conclusão:
Tudo o que você faz e expõe ao público denunciará sua personalidade, se é uma pessoa de bom
gosto, bem educada, esclarecida e segura. Some pontos!
Texto de Flávio Pereira, Cérebro & Comunicação - Desenvolvimento Pessoal.
COMO CONQUISTAR E ENCANTAR CLIENTES
Criar uma cultura de qualidade no atendimento.
Todos na empresa devem entender que trabalham para o cliente, aquele que paga as contas, os
salários e que é a razão da nossa existência. Devem entender que o cliente bem atendido volta
sempre e que isto representa tudo que uma empresa deseja. Trata-se de uma filosofia de vida,
uma cultura.
Comprometimento de cima para baixo e vice-versa.
Diretores, gerentes e funcionários devem estar unidos no programa de atendimento a clientes. A
diretoria decide implantar o programa de qualidade no atendimento e os funcionários
transformam em realidade.
Delegação de poder.
Dentro do bom senso todos devem ter autonomia para agir. Os funcionários devem ter liberdade
de tomar decisões. Não precisam a todo instante procurar pelo gerente cada vez que um cliente
precisa de algo diferente do comum. Mantenha as normas flexíveis, pois cada cliente é uma
pessoa e cada situação difere da outra. É como se diz: "cada caso é um caso."
Treinamento.
Treinar e retreinar este é o segredo do sucesso. Treinar através de cursos, e palestras. O
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treinamento deve ser regular. Pouco adianta treinar alguém agora e daqui a dois anos fazer um
novo treinamento. As pessoas esquecem o que aprendem, novos procedimentos são adotados
pela empresa, as mudanças são contínuas, por isto contínuo deve ser o treinamento.
Funcionários devidamente treinados erram menos na fabricação de produtos e na prestação de
serviços. Também ocorrem menos reclamações por parte dos clientes e todos ganham.
Informe o cliente.
Mantenha o cliente informado de todas as políticas da empresa, lançamentos de produtos,
inovações nos serviços. Promova cursos, palestras, oficinas, encontros informais, afim de educar
o cliente. Muitos clientes fazem coisas erradas porque não sabem como lidar com o produto ou
serviço. Veja o caso dos manuais de produtos, muitos deles são de difícil compreensão. O
Cliente acaba usando de modo errado o produto, ocorrem problemas e as reclamações
aparecem, tudo porque o cliente foi mal informado.
Mantenha porta aberta para as reclamações.
Seja o advogado do cliente. Trate-o sempre com diplomacia, educação, mesmo que ele esteja
irado. Um cliente que reclama quer ser ouvido. É preciso muito treinamento para lidar com
reclamações. Pessoas que fazem contato direto com o cliente, precisam treinamento especial,
contínuo. Geralmente ficam estressadas e não conseguem aplicar seu melhor julgamento. De
nada adianta manter a porta aberta para reclamações se o pessoal que atende não está
habilitado para lidar com situações embaraçosas.
Mantenha estatísticas sobre as reclamações.
Faça isto para ter controle da situação. Reclamações envolvem diretamente a perda de clientes.
Perder clientes significa perder faturamento. Conhecendo as reclamações mais freqüentes você
pode resolvê-las e eliminá-las.
Transforme problemas e reclamações em novas vendas.
Agradeça ao cliente por trazer o problema. Diga-lhe que sua crítica vai ser útil para melhorar a
qualidade dos serviços ou produtos. O cliente vai apreciar seu interesse, vai se sentir um
colaborador, o "pai da criança". Ele sairá contando para todos como você resolveu o problema
com a ajuda dele. Desta forma você mantém o cliente e faz novas vendas.
Faça pesquisas para saber a opinião do cliente.
Converse com o cliente, peça sugestões. Descubra o que os clientes querem, precisam, esperam
e forneça a eles. Telefone para o cliente. Quando recebê-lo, convide-o para tomar um cafezinho
e aos poucos vá extraindo as informações que precisa. As pessoas gostam de dar opiniões. O
cliente ao perceber que está sendo valorizado continuará a fazer negócios com você e o
recomendará aos amigos.
Faça pesquisa com os "clientes internos".
"Clientes internos" são os funcionários. Entreviste-os, peça para preencherem questionários e
apresentarem suas opiniões. Quem está com a "mão na massa" diariamente, acaba tendo idéias
importantes para melhorar a qualidade. Faça com que seus funcionários sintam que a diretoria
da empresa é aberta a sugestões e que ninguém vai ser censurado por isto. Isto faz com que
eles sintam que são importantes, assim vão trabalhar com mais empenho. Estimule-os a darem
sugestões recompensando aqueles que dão idéias práticas e funcionais. Aqueles que dão idéias
que não podem ser viabilizadas também merecem recompensas, pois estão trabalhando da
mesma forma.
Trate os funcionários como clientes.
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Os funcionários são a primeira linha de clientes. Sem eles a empresa nem começa a funcionar.
Trate-os com todo respeito. Dê-lhes qualidade de vida cuidando do conforto do local de trabalho.
Pague o treinamento, recompense-os por trabalhos extras, dê-lhes estímulos e apoio. Reconheça
seus resultados com elogios e agradecimentos. Promova festas, celebrações, como o "chopp no
último dia do mês". Abra os canais de comunicação. Estimule-os a falarem. Peça sugestões
sobre cursos que gostariam de fazer. Delegue = dê autonomia. Treine-os para isto. Promova a
integração dos setores. Possibilite recompensas, prêmios por desempenho : exemplo, "O
funcionário do mês", pode receber ingressos para atividades de lazer, um dia livre de trabalho,
etc. Faça com que eles amem sua empresa. Não deixe o clima ficar chato. Deixe seu pessoal
relaxar também. Promova a semana do bom humor, uma vez por mês, fazendo rodízio de
atividades divertidas. Pague bons salários ou comissões.
Faça seus clientes externos se sentirem o máximo.
Quanto mais importantes eles se sentirem, mais serão fiéis a empresa. Fale em tom amistoso,
com fisionomia alegre, chame-os pelo nome, mantenha uma conversa paciente e interessante,
deixe-os à vontade, peça para falarem de suas realizações, negócios. Peça a eles para você
colocá-los na relação "vip" de clientes da empresa, de modo a se sentirem importantes.
Promova-os através dos catálogos da empresa usando fotos e testemunhos deles. Todo o
esforço do marketing deve mostrar a sua clientela que sua empresa se preocupa em dar o
máximo de qualidade, conforto, atenção e atendimento. Deixe que saibam que você se preocupa
com eles, que não os esquece. Envie cartões de agradecimento, boas festas, aniversário.
Não prometa o que não pode cumprir.
Estabeleça expectativas realistas. Não fale, não escreva em catálogos ou embalagens de
produtos coisas que não podem ser obtidas realmente. Cuidado com a propaganda falsa.
Dê o "algo mais".
Fazer o que todo mundo espera já não conquista mais os clientes, que estão cada vez mais
exigentes. Pense em algo diferente, novo, algo que a concorrência não está oferecendo e dê ao
cliente. Supere as expectativas dele. Facilite sua vida. Chama-se isto de encantamento.
Quanto mais você faz para o cliente, mais difícil se torna perdê-lo.
Encante sempre.
Algumas pessoas têm conceitos errados, dizem: "Clientes são ilimitados. Se perder um,
conseguirei outro." Não é verdade. Clientes não são fáceis de atrair. Você até pode atraí-los,
mas se não encantá-los continuamente não conseguirá mantê-los. Lembre: o cliente nunca está
definitivamente conquistado. A conquista se dá a cada novo contato que o cliente experimenta
na empresa. Ele precisa ser encantado sempre. Por que? A concorrência pode encantá-lo, você
ou algum funcionário da sua empresa pode desencantá-lo. Você deve ter percepção, imaginação,
criatividade para encantar sempre. O que hoje é surpresa amanhã pode ser coisa comum. Para
encantar é preciso estar sempre à frente da concorrência.
Cultura da qualidade total.
Quer conquistar clientes? Mostre a eles que você mantém um programa de qualidade total.
Tenha qualidade pessoal.
É difícil imaginar uma empresa satisfazer as exigências de qualidade total nos serviços ou
produtos, sem que tenha funcionários com alto padrão de qualidade pessoal. O que é
qualidade pessoal? É o comprometimento da pessoa com padrões de comportamento, hábitos,
ações, pensamentos, relações interpessoais, sentimentos, comunicação, no mais alto nível. É a
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busca contínua da excelência. É querer melhorar sempre, a todo instante. A qualidade pessoal é
a base para as outras qualidades: da equipe, do departamento, dos serviços, dos produtos, da
empresa. Algumas empresas buscam a melhoria dos processos e sistemas, mas esquecem de
incluir no plano estratégico treinar os funcionários para a qualidade pessoal a qual envolve:
responsabilidade, iniciativa, organização, motivação, inteligência emocional, criatividade, ética,
percepção, excelente apresentação pessoal e do local de trabalho, visão de futuro, empatia,
coragem, auto-disciplina, autonomia, confiabilidade, cultura profissional, flexibilidade,
disposição, zelo, dentre outros itens. Você deve conhecer pessoas que possuem excelente
conhecimento técnico na sua área, mas são pessoas grossas ou não se comunicam direito, tem
hábitos ruins, seu lado emocional vive "complicado", não são bons colegas, cooperam pouco, são
egoístas. Falta-lhes qualidade pessoal.
Trabalhar em equipe.
É impossível oferecer qualidade total sem o trabalho de equipe. Nas empresas é normal o
trabalho de grupo, onde as pessoas trabalham sem necessariamente haver harmonia e objetivos
comuns, claros, existem pessoas acomodadas, panelinhas, uns acusam outros, há pouco
planejamento, falta de reuniões eficazes, comunicação ineficiente, chefes autoritários; nas
equipes todos trabalham com dedicação, tem iniciativa, se comunicam bem, cooperam,
planejam as atividades e metas em reuniões e há um líder democrático.
Texto de Flávio Pereira, Cérebro & Comunicação - Desenvolvimento Pessoal.
COMO DESENVOLVER A AUTO – ESTIMA
Auto-estima é o valor físico e emocional que você dá a si mesmo. Ter auto-estima significa
sentir-se alguém de valor e capaz de enfrentar desafios, perseguir objetivos e desenvolver
soluções. Quanto maior a auto - estima, mais facilidade terá a pessoa em lidar com perdas,
sofrimentos e desafios. Pessoas dotadas de nível saudável de auto-estima também se sentem
inseguras ou sem esperança em determinados momentos, mas vencem facilmente esta fase.
Elas recuperam o foco positivo da vida com maior rapidez.
Pessoas com nível de auto-estima pequeno receberam muitos estímulos negativos na fase de
crescimento. Pais e professores bombardeiam a auto-estima dos jovens: “ você nunca vai ser
nada na vida”, “ você não presta para nada mesmo ”, “ o filho do vizinho é melhor ”, “ seu irmão
faz melhor ”. Dessa forma uma pessoa adulta não terá auto-estima em bom nível. Faça o que
fizer, nunca se achará boa o suficiente.
Três necessidades básicas não são sustentadas quando somos depreciados: ser notado ( = ser
reconhecido ), ser aceito e ser amado. A satisfação destas necessidades básicas na infância
causa grande impacto na maneira de ser do adulto e se não forem supridas, ele passará a vida
tentando satisfazê-las, fazendo com que os outros lhe dêem atenção e o ajudem. Não obtendo o
que deseja, terá sua auto-estima.
As vezes não é a forma de dizer dos pais que prejudica a auto-estima, mas o modo como nós
mesmos interpretamos os fatos da vida. Você pode ter sempre ouvido: “filho você é ótimo”, aí
vai estudar e se dá mal. Sentir-se-á um fracassado, sem competência, um “burro”. A pessoa
com auto-estima baixa não consegue enxergar suas qualidades e potencial, por isso é pouco
criativa, insegura, dependente dos outros, tem pouca iniciativa, nos casos piores medos
injustificados, timidez extrema e complexo de inferioridade. Em outros casos é perfeccionista,
obsessiva, tensa, porque não aceita fazer as coisas se não for com perfeição, afinal precisa
compensar o dito na infância: “você nunca faz nada certo!”
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Não existe fórmula milagrosa para desenvolver a auto-estima, mas uma série de recomendações
que se aplicadas em conjunto, ajudarão você a vencer o derrotismo. Sugestões para desenvolver
a auto-estima:
• Não se autocastigar quando ouvir coisas ruins a seu respeito.
• Saber administrar os altos (elogios) e baixos ( críticas) sem entrar em depressão.
• Saber gostar de si e apreciar a vida, mesmo que receba críticas fortes.
• Evitar crenças do tipo: “por mais que me esforce nunca serei tão bom”, “toda felicidade dura
pouco”, “ não vale a pena se esforçar, sempre terá alguém melhor que eu”.
• Estabelecer metas de vida no campo da auto-estima para melhorar a qualidade do
relacionamento consigo mesmo e com os outros. Busque ajuda em livros, cursos, palestras e
terapias.
• Procure se conhecer melhor: analise porque sua auto-estima anda tão baixa; procure
identificar objetivamente onde estão as causas específicas dos seus problemas, depois tente
trabalhar as mesmas. Descobrir as causas é meio caminho para as soluções. O autoconhecimento
e a ajuda da psicologia permitirão identificar duas pessoas em você: a que você
imagina ser e a que você é de fato mas está fraco para assumir.
• Procure substituir sentimentos de inferioridade por idéias positivas. Imagens negativas e
idéias de auto - depreciação ficaram registradas em seu inconsciente. Você precisa estimular
idéias construtivas ao seu próprio respeito. Procure se lembrar de fatos bons de sua vida quando
surgirem os pensamentos negativos, isto elevará sua auto-estima.
• Vença o círculo vicioso do fracasso:
1º.) Sua auto-imagem e estima estão afetadas ( “Sou um fracasso”);
2º.) Acontecimentos indesejáveis ocorrem na vida: ( não ser reconhecido, perder o emprego,
etc: );
3º.) Tais acontecimentos reforçam a idéia de que é “um fracassado”;
4º.) Surge o medo de fracassar;
5º.) Você fracassa de tanto pensar nisto;
6º.) Sua auto-imagem e estima ficam mais prejudicados, reiniciando o ciclo.
• Procure lidar adequadamente com a auto - aceitação ( reconhecer defeitos ), autovalorização (
acreditar que é importante ), autopercepção ( identificar as emoções prejudiciais ), autoestímulo
( reforçar-se com carinho, recompensas ), autodirecionamento ( traçar rumos ) e
autodeterminação ( querer chegar-lá ).
Texto de Flávio Pereira, psicólogo, Cérebro & Comunicação – Desenvolvimento Pessoal.
Manual de teologia do mestre Elenival costa.
HISTÓRIA DA RELIGIÃO
INTRODUÇÃO
Todas as grandes religiões do mundo se originaram na Ásia e três
delas , Judaísmo, Cristianismo e Islamismo , em uma área relativamente
pequena da Ásia Ocidental. Igualmente notável é a
concentração de grandes líderes espirituais em diferentes partes
do mundo no século 6 a.C, ou em um período próximo.
Foi a época de Confúcio e talvez de Lao-Tsé, na China; de
Zoroastro , na Pérsia ; de Gautama, o Buda , na Índia ; do maior
dos profetas hebreus, chamado o segundo Isaías ( Isaías 40 -
55) ; e de Pitágoras , na Grécia.
É possível que o aparecimento de civilizações que se diziam universais
desse origem a religiões universais ; ou então as novas
religiões eram uma reação às tensões nas sociedades existentes
e à necessidade de uma saída espiritual e uma fé que
transcedesse um politeísmo supersticioso. De qualquer forma, o
movimento em direção a única realidade espiritual coincidiu com
a procura dos pensadores gregos de um princípio único que explicasse
o mundo material.
Entre as principais religiões monoteistas ( que acreditam em só
Deus) do mundo estão o Judaismo , o Cristianismo ( que se divide
em três ramos - Catolicismo , protestantismo e Igreja Ortodoxa
) e o islamismo . Das religiões politeístas orientais (que
cultuam vários deuses), destacam-se o hinduismo , o budismo ,
o confucionismo , o xintoísmo e o Taoísmo . O xamanismo está
presente na Ásia , na Oceania e na América do Norte. No Brasil
são importantes ainda a Umbanda e o Candomblé , cultos de origem
africana e o espiritismo, em especial a corrente Kardecista.
DEFINIÇÃO DE RELIGIÃO - Crença na existência de um ou vários
seres superiores que criam e controlam o cosmo e a vida humana
e que, por isso, devem ser comum o reconhecimento do sagrado
e da dependência do homem para com poderes sobrenaturais. A
prática religiosa tem por objetivo prestar tributos e estabelecer
forma s de submissão a esses poderes. A adesão a uma religião
implica a freqüência a seus ritos e a observância de suas prescri
ções.
JUDAÍSMO
Primeira Religião monoteísta da humanidade . Cronologicamente é
a primeira das três religiões originárias de Abrãao ( As outras são
cristianismo e o Islamismo ). Tem origem no pacto que teria sido
firmado entre Deus e os hebreus , fazendo destes o povo escolhido.
Possui forte característica étnica , na qual nação e religião
se mesclam. Existem atualmente cerca de 135 milhões em Israel
. No Brasil segundo o IBGE, havia cerca de 86 mil em 1991. Os
Judeus eram um povo pouco numeroso que , segundo a tradição
; mudou da Mesopotâmia para a Palestina. Sua História documentada
começou com a fuga à opressão no Egito, seguindo o
líder Moisés . Eles atribuíram tal fuga a um ser divino chamado
Jeová ou o Senhor , com quem fizeram aliança de que seriam o
seu povo e ele seria o seu Deus, aliança associada às exigências
simples mas profundamente morais do Dez Mandamentos , os
fundamentos da Tora ou Lei. A princípio , tratava-se de um povo
único , marcado por leis sobre alimentação , circuncisão e outros
costumes religiosos. O fato de ser Jeová um deus que os adotara
do exterior carregava as sementes do universalismo e uma série
de profetas mantiveram o desafio da probidade ética e religiosa.
Os Judeus sofreram continuamente a dominação política e militar
de outros povos e a conseqüente diáspora. Levou-os a grande
parte do Mediterrâneo e também para leste. Mais tarde, como
resultado da perseguição aos cristãos, os judeus migraram para
locais ainda mais distantes.
Livros Sagrados - O texto da Bíblia Judaica é fixado no final do
século I. Divide-se em três livros: Torá , a escritura sagrada , os
Profetas ( Neviim) e os Escritos ( Ketuvim). A Torá , ou
Pentateuco , reúne o Gênese , o Êxodo , o Levítico , os Números
e o Deuteronômio . Ela e Os Profetas são escritos antes do exílio
na Babilônia , os textos de Os Escritos, depois. No início da Era
Cristã, as tradições orais são registradas no Talmude, dividindo
em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.
Manuscritos do Mar morto - Entre 1947 e 1956 são descobertos
nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, os mais antigos fragmentos
da Bíblia Hebraica , escondido pela tribo judaica dos
essênios no século I. Nos 800 pergaminhos escritos entre 250
a.C e 100 d.C , aparecem comentários teológicos e descrições
da vida religiosa dos essênios , revelando aspectos até então
considerados exclusivos do cristianismo. Alguns textos são muito
semelhantes aos Evangelhos do Novo Testamento e se referem a
práticas que lembram a Santa Ceia, o Sermão da Montanha e a
Cerimônia do batismo. São considerados um dos principais achados
arqueológico da história.
Práticas e Festas Religiosas - Os rabinos são pessoas habilitadas
a comentar textos sagrados e a presidir cerimônias religiosas que
acontecem nas sinagogas. O símbolo do judaísmo é o Menorá,
candelabro sagrado com sete braços. As Festas religiosas são
definidas pelo calendário lunar e, por isso, têm datas móveis. As
Principais são: Purim - Comemora-se a salvação de um massacre
planejado pelo rei Persa Assucro. A Páscoa (Pessach) celebra a
libertação da escravidão egípcia, em 1300 a. C. Shavuót -
Homengageia a revelação da Torá ao povo de Israel, em aproximadamente
1300 a. C. Rosh Hashaná - é o Ano-Novo dos Judeus.
O ano judaico é contado de Setembro de 1998 - é o 5758
(graus) da criação do Mundo. A partir de Rosh Hashaná come-
çam os dias temerosos, em que se faz um balanço do ano terminado.
Eles culminam no Vom Kipur , dia do perdão , quando os
judeus fazem um Jejum de 25 horas para purificar o espírito.
Sucót - Rememora a peregrinação pelo deserto, após a saída do
Egito. Chanucá de Jerusalém , no século V. ªc. O Simchat Torá -
comemora a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
CRISTIANISMO
Última grande religião mundial antes, do islamismo, originou-se na
Palestina. Pouco se sabe sobre seu fundador , Jesus de Nazaré ,
antes de , aos 30 anos , começar a pregar que “o reino de Deus
está próximo”, mensagem aguardada então por muitos judeus .
Seu país, anexado formalmente por Roma em 6 d. C., estava em
conflito e possuía muitas seitas , algumas basicamente espirituais
( como os essênios) , outras políticas (como os depois chamados
zelotes), a prometida chegada do Messias , ou salvador,
para libertá-los. A princípio , as multidões seguiram Jesus, vendo
nele esse Messias . Mas as autoridades judaicas perceberam que
sua autoridade estava ameaçada pela mensagem de Jesus que,
após pregar por três anos, foi entregue ao procurador romano e
crucificado como revolucionário . A nova fé mostrou-se tenaz ,
apesar da morte prematura de sue fundador. Os disçipulos de Jesus,
e mesmo o líder , Simão Pedro (a Pedra) , haviam abandonado
Jesus, mas sua fé foi restituída pela Ressurreição : Jesus
teria aparecido perante eles após a morte para que anunciassem
as boas novas sobre o poder supremo de Deus. Esta revelação
foi , a princípio , apresentada em um contexto puramente judaico.
Não se sabe se Jesus acreditava que Deus o havia enviado
para converter os gentios. Coube a Paulo, um judeu convertido
de Tarso , mostrar o poder da extensão do apelo do cristianismo
ao pregar nas Ilhas do Egeu , na Ásia Menor, Grécia , Itália e talvez
Espanha. As comunidades judaicas existiam todas as áreas e
eram alvo dos pregadores cristãos. Os ensinamentos de Jesus
despertavam o interesse dos pobres e humildes , que encontravam
no reino de Deus uma mensagem de esperança. O número
de convertidos cresceu, introduzindo-se rapidamente nas classes
instruídas e de forma mais significativa nas massas urbanas do
que no campo, que há tempos mantinha crenças pagãs. A
Antioquia - “o berço do cristianismo gentio” - influenciou o norte
e o leste do Império. Em algum momento antes de 200, Edessa
tornou-se um baluarte cristão e igrejas do século 1 eram fundadas
no Ocidente em Pozzuoli, Roma e talvez Espanha; no século
2 , as províncias orientais do Império tinham muitas igrejas que
se espalharam no vale do Reno e norte da África. Apesar da repress
ão e perseguição conversões prosseguiram. A recusa dos
Cristãos em cultuar os imperadores , servir de magistrados ou
carregar armas tornavam os suspeitos. Mas suas crenças não
atraíam apenas os oprimidos : por volta de230 , a Igreja tinha
adeptos no palácio e altos postos do Exército. A reação pagã
causou mais perseguições em 151 e em 303. Aos poucos , os
que acreditavam na Segunda vinda de Cristo perceberam que
não se tratava de algo iminente e , no fim do século 3 e início do
século 4 , a dispersão das igrejas exigia estruturas que mantivessem
a disciplina e protegessem a pureza doutrinária . A autoridade
residia na Bíblia e na tradição da adoração e dos sacramentos
salvaguardados pelos bispos (supervisores) ,responsáveis
pelo clero.
A doutrina baseia-se no anúncio da ressurreição de Cristo, na
promessa de salvação e vida eterna para todos os homens e na
mensagem de fraternidade.
Bíblia Cristã - Ë composta do Antigo e do Novo Testamento num
total de 73 livros, para os Católicos, e 66 , para os protestantes.
O Antigo Testamento trata da lei judaica , também chamada de
Torá. O Novo Testamento contém textos posteriores à morte de
Cristo , entre eles , os quatro Evangelhos , a principal fonte sobre
a vida de Jesus. Os outros textos são os Atos dos Apóstolos,
as Epístolas e o Apocalipse.
Festas Religiosas - As principais festas Cristãs são o Natal , em
25 de Dezembro, que comemora o nascimento de Cristo ; a Páscoa,
no Domingo da primeira lua cheia de outono ( Hemisfério
sul) , que celebra a ressurreição de Cristo ; e Pentecostes, 50
dias após a Páscoa, quando é recordada a descida do Espírito
Santo. No Domingo seguinte ao de Pentecostes, os Cristãos homenageiam
a Santíssima trindade ( Pai, Filho e Espírito Santo).O
dia dos Reis, 6 de Janeiro lembra a visita dos três reis Magos (
Gaspar , Melchior e Baltasar) ao menino Jesus, em Belém.
Catolicismo- Um dos ramos da religião Cristã. Reconhece o papa
como autoridade máxima e venera a Virgem Maria e os Santos. O
termo Católico vem do grego Katholikos , universal. A adoção
desse nome vem da idéia de uma igreja que pode ser aceita e
levar a salvação a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo.
A missa é o principal ato litúrgico e por meio da aceitação ods
sacramentos o católico reafirma sua fé. A história do Catolicismo
está associada à expansão do Império Romano e ao surgimento
de novos reinos em que este se divide. Sua difusão se vincula ao
desenvolvimento da civilização ocidental e ao processo de coloniza
ção e aculturação de outros povos. Hoje o Catolicismo possui
1 bilhão de Adeptos .
Igreja Católica - A sede da Igreja Católica fica no Vaticano, um
pequeno Estado independente no centro de Roma , Itália.
Liturgia Católica - As missas são rezadas em latim até a década
de 60 quando o Concílio Vaticano II autoriza o uso da língua . Os
sacramentos rituais são batismo, eucaristia, crisma ( ou confirma
ção da fé) , penitência ( ou confissão) ,matrimônio , ordena-
ção e unção dos enfermos. O casamento de sacerdotes é proibido
desde a Idade Média, salvo em algumas igrejas orientais unidas
a Roma ( por exemplo , a Maronita). As mulheres não são
admitidas no sacerdócio ordenado.
Igreja Ortodoxa - Igreja que resulta do cisma ocorrido no catolicismo
em 1054 , quando o Império Bizantino rejeita a supremacia
de Roma, patriarcado do Ocidente. Até então , duas grandes
tradições convivem no interior do cristianismo ; a latina , no Imp
ério Romano do Ocidente, com sede em Roma , e a bizantina ,
no Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga
Bizâncio e atual Istambul , Turquia). Divergências Teológicas
e políticas causam a ruptura entre as duas Igrejas, que se excomungam
mutuamente, condenação só revogada em 1965 pelo
papa Paulo VI e pelo patriarca Athenágoras I. A Igreja Ortodoxa
ou Igreja Cismática Grega é menos rígidas nas formulações
dogmáticas e na hierarquia e também valoriza a liturgia. O Cristianismo
Ortodoxo ( reta, opinião em grego) tem originalmente
quatro sedes ( patriarcados). Jerusalém , Alexandria, Antióquia e
Constantinopla. Mais tarde são incorporados os patriarcados de
Moscou, de Bucareste e da Bulgária, além das igrejas autônomas
nacionais da Grécia, da Sérvia, da Geórgia, de Chipre e da América
do Norte. Todas as Igrejas Ortodoxas têm diferenças políticas
e religiosas. Possuem , no total , cerca de 174 milhões de fiéis
em todo o mundo.
Liturgia do Cristianismo Ortodoxo- Os rituais são cantados sem
instrumentos musicais .São proibidas imagens esculpidas de santos
,exceto o crucifixo e os ícones sagrados . Os sacramentos
são os mesmos da Igreja Católica e reconhecidos
reciprocamente.Os ortodoxos não admitem o purgatório nem a
superioridade e a infabilidade do papa. Também rejeitam a doutrina
católica da Imaculada Conceição, porque, segundo eles, esse
dogma não faz parte da narrativa Bíblica e é contrário à doutrina
tradicional do pecado original. A assunção daVirgem Maria , por
ém é aceita , com base na afirmação formal dos livros litúrgicos.
Os graus de ordem na Igreja Ortodoxa são três : Diácono, padre
e Bispo. Os padres e diáconos recebem Títulos honoríficos
(arquimandrita, ecônomo, arquidiácono), que não conferem primazia
espiritual ou administrativa. Os padres podem casar-se
(antes da ordenação) , mas não os monges.
ISLAMINISMO
Religião Monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé ( chamado
O Profeta), contidos no livro sagrado islâmico , o Alcorão .
A palavra Islã significa submeter-se e exprime a submissão à lei e
à vontade de Alá ( Allah, Deus em Árabe). Seus seguidores são
chamados muçulmanos . Muslim , em Arábe , aquele que se submete
a Deus. Fundada onde hoje é a Arábia Saudita , estima-se
que reuna mais de 1 bilhão de fiéis ( 18 % da população mundial,
em especial no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia). É a
Segunda maior religião do mundo , atrás apenas do cristianismo.
No Brasil, segundo estimativa da Mesquita Islâmica de São Paulo
há cerca de 1 milhão de muçulmanos Maomé - O nome Maomé (
570 -632) é uma alteração hispânica de Muhammad, que significa
digno de louvor. O Profeta nasce em Meca , numa família de
mercadores , começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo
a tradição, tem uma visão do arcanjo Gabriel , que lhe revela
a existência de um Deus único. Na época, as religiões da
península Arábica são o cristianismo bizantino , o judaismo e uma
forma de politeísmo que venera vários deuses tribais. Maomé
passa a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande
oposição. Perseguido em Meca , é obrigado a emigrar para
Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o marco inicial do
calendário muçulmano. Em Medina , ele é reconhecido como profeta
e legislador , assume a autoridade espiritual e temporal ,
vence a oposição judaica e estabelece a paz entre as tribos árabes.
Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocupam
Meca, sede da Caaba , centro da peregrinação dos muçulmanos.
Maomé morre em 632 como líder de uma religião em expansão e
de um Estado Árabe em via de se organizar politicamente.
Livros Sagrados- O alcorão ( do árabe Al-qur’ãn, leitura) é a
coletânea das diversas revelações divinas recebidas por Maomé
de 610 a 632. É dividido em 114 suras (capítulos) , ordenadas
por tamanho. Seus principais ensinamentos são a Onipotência de
Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas
relações entre as pessoas. Neles estão incorporados elementos
fundamentais do judaismo e do cristianismo ,além de antigas tradi
ções religiosas árabes. A Segunda fonte de doutrina do Islã a
Suna , é um conjunto de preceitos baseados nos Ahadith ( ditos
e feitos do profeta) .
Preceitos Religiosos - A vida Religiosa do Muçulmano tem práticas
bastante rigorosas. Ele deve cumprir os chamados pilares da
religião. O primeiro é a Shadada ou Profissão de fé: Não há deus
e sim Deus. Maomé é o profeta de Deus. Ela deve ser recitada
pelo menos uma vez na vida , em voz alta, com pleno entendimento
de seu significado. O segundo pilar são as cinco orações
diárias comunitárias ( Slãts), durante as quais o fiel deve ficar
ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras realiza-
se um sermão a partir de um verso do Alcorão, de conteúdo
moral, social ou político. O terceiro pilar é uma taxa chamada
Zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago
anualmente em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser empregado
para auxiliar os pobres, mas também para o pagamento de resgate
de muçulmanos presos em guerras. O quarto pilar consiste
no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã do amanhecer
ao por do sol. Nesse período, em que se celebra a revela-
ção do Alcorão a Maomé , o fiel não pode , comer, beber, fumar
ou manter relações sexuais. O quinto pilar é o hajj ou a peregrina
ção a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida
por todo muçulmano com condições físicas e econ6omicas para
tal.
Festas Religiosas - As principais são Eid el Fitr, Eid el Adha , ano
de Hégira e a comemoração do nascimento de Maomé. Elas
acontecem nessa ordem ao longo do ano e são definidas segundo
o calendário lunar, por isso têm datas móveis . Na Eid el Fitr é
comemorado o fim do Ramadã , com orações coletivas. Eid el
Adha rememora o dia em que Abraão aceita a ordem divina de
sacrificar um carneiro em lugar de seu filho, Ismael. Na época de
Eid el Adha também acontece a peregrinação do mês Muharram.
O ano atual ( 1997/1998) é o 1418 (graus) da Hégira. O marco
inicial é o ano de 622 , quando Maomé deixa Meca.
Divisões do Islamismo- Os muçulmanos se dividem em dois grandes
grupos, os sunitas e os xiitas. A rivalidade com os sunitas é
exacerbada com a revolução iraniana por Ruhollah Khomeini.
Ruhollah Khomeini- Líder espiritual e político iraniano ( 1902-
1989) . Nasce em Bandar , Khomeini e começa a estudar teologia
aos 16 anos. Leciona na faculdade de Qom , onde recebe o título
de Aiatolá (sacerdote; do árabe sinal de Deus). Em 1941 publica
A Revelação dos segredos, acusando o governo do Xá Rez
Pahlevi de desvirtuar o caráter islâmico do país. É preso em 1963
por incentivar manifestações contra a Revolução Branca. Em
1964 exila-se na Turquia e mais tarde no Iraque e na França, de
onde comanda o movimento xiita que derruba a Monarquia Iraniana
em 1979 . No mesmo ano retorna ao Irã e proclama a Repú-
blica Islâmica , rigorosa na manutenção e na obediência dos
princípios muçulmanos. Torna-se a autoridade suprema do país .
Persegue intelectuais, comunidades religiosas rivais, partidos pol
íticos e todos os que se opõem à união entre Estado e religião.
De 1980 a 1988 chefia a guerra contra o Iraque, cujo saldo é de
aproximadamente 700 mil mortos. Morre em Teerã, um ano depois
de terminado o conflito.
Daremos nesta nova postagem um livro de grande importância, que é avisão do apostolado no século vinte um. E é bom que seja examinado este estudo no todo sem restrição, pra melhoramento do aprendizado tonto do professor como do aluno de uma forma toda especial e maravilhosamente Divina.
Título:
Ministério Apostólico
Tradução:
Tainá Souza
Revisão:
Maria Leonor Nogueira Fernandes Figueiredo
Diagramação:
Luciana Motta Cunha de Oliveira
Capa:
Dynamus Criação & Arte
Todos os direitos reservados por:
Dynamus Editorial.
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Apresentação
Depois do grande sucesso do seu primeiro livro em português, o Pastor Dan Duke, apresenta sua mais recente obra, e não nos surpreende pelo assunto (da maior relevância), nem pela forma (cheio de revelação), tão pouco pela apresentação (fiel à Palavra), mas, pelo discernimento do momento espiritual que vivemos.
A igreja de Jesus Cristo está carente do conhecimento aqui transmitido e o servo de Deus necessita de quem corajosamente possa lhe mostrar as necessidades presentes. Sem dúvida alguma, o Pastor Dan foi felicíssimo na escolha, ou melhor, na direção do Espírito em escrever com tanta clareza, simplicidade e propriedade um assunto de tamanha importância.
É algo maravilhoso o que Deus está realizando nestes dias, e um grande privilégio participarmos deste momento tão singular na obra do Senhor.
É tempo de restauração de vidas e também de valores e ensinamentos da Palavra de Deus que estão sendo encobertos pelas nuvens da incredulidade, do desinteresse, da indisciplina, da incoerência, e da apostasia que campeia nossas igrejas. Assim este livro é algo que nasceu no coração de Deus e irá impactar sua vida. Deleite-se navegando pela Palavra de Deus e descobrindo como servir ao Senhor e experimentar sua boa, agradável e perfeita vontade. Deus te abençoe.
Pastor Ciro Otávio
Igreja Batista da Floresta
Belo Horizonte – MG
This book is affectionately dedicated to my son, James. You have made your share of the sacrifice required for me to fulfill my calling as a missionary among the nations of the world. Thank you, son. You have grown into a fine young man. I could not be more proud of you.
Dan Duke
Dedicatória
Este livro é carinhosamente dedicado ao meu filho, James. Você tem sua parte no sacrifício feito para que eu cumprisse meu chamado como missionário dentre as nações do mundo. Muito obrigado, meu filho. Hoje você é um belo jovem. Eu não poderia estar mais orgulhoso de você.
Dan Duke
Introdução
Deus está movendo-se. O avivamento está varrendo a terra e milhares estão sendo tocados pelo fogo de Deus que está acendendo uma nova paixão por Jesus. Igrejas que anteriormente estavam mortas e sem vida, estão brotando com nova vida e uma liberdade cheia de gozo no Espírito Santo. A adoração está finalmente recebendo a eminência merecida. Membros de igrejas que há anos têm sido cristãos, estão sendo poderosamente renovados em sua fé. Experiências novas com Deus estão disponíveis a cada alma sedenta e faminta.
Tudo isso está acontecendo em conjuntura com a restauração do ministério fundamental do apóstolo. O ministério apostólico está sendo restaurado à igreja. Deus tem cuidadosamente restaurado à igreja os seus cinco ministérios. Como a Bíblia diz: "o primeiro será o último e o último será o primeiro." Da mesma forma isso ocorre com este processo de restauração. O ministério apostólico é o primeiro em grau, ordem, e autoridade e é o último a ser restaurado.
Capítulo 1
Hoje, existem apóstolos?
"E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz:
Quando Ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.
Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra?
Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as cousas.
Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo."
(Ef 4.7-13)
As Escrituras são muito claras. Jesus concedeu todos os cinco ministérios, incluindo o ministério apostólico, à igreja em forma de homens e Ele os informou: até que algo aconteça. A ordem completa de dons ministeriais, incluindo o apostólico, continuará funcionando na igreja até que os santos sejam perfeitos e maduros e cheguem à medida da estatura completa de Cristo.
Até que este processo seja concluído, o ministério do apóstolo não apenas será necessário, mas sim, crucial. Qualquer pessoa pode olhar para a igreja, hoje, e ver que não chegamos a este nível de maturidade e estatura. Os ministros, eles próprios, não alcançaram a estatura de Cristo e muito menos o membro comum de igreja. Alguns já disseram que o processo de amadurecimento será concluído somente nos céus. Esta é uma resposta conveniente, mas não consistente com as Escrituras. Jesus está voltando, isto é certo. Mas quem e o que Ele vem buscar? A Bíblia é bem clara, Ele está voltando para buscar uma igreja madura sem ruga e sem mácula, nem coisa semelhante; mas santa e irrepreensível (Ef 5.27). Nós nunca vimos uma igreja tal como foi descrita, mas a veremos! É necessário que vejamos! As Escrituras não podem mentir, Jesus está voltando de acordo com a Sua Palavra e Ele está retornando para uma igreja madura. A única provisão para o aperfeiçoamento dos santos são os cinco ministérios citados em Efésios, capítulo quatro: O apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre.
A igreja é edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, com Jesus Cristo, Ele mesmo, sendo a Pedra Angular. Se o ministério apostólico tem sido abandonado ou renegado, então alguma coisa está faltando no fundamento da igreja. Isto é exatamente o que tem acontecido, pelo menos funcionalmente; e isto explica a razão da restauração do ministério apostólico. O ministério apostólico é fundamental para o mover de Deus, na verdade, não haverá um mover genuíno e duradouro até que o apóstolo e o profeta apareçam em cena.
Hoje, Deus está restaurando o ministério apostólico. Por tanto tempo, a igreja tem operado como o pobre paralítico que mal consegue se mover e luta para fazer as coisas mais elementares.
Da mesma forma, a igreja, não tem tido nem de longe o impacto que deveria ter. Ela não tem sacudido as nações como Deus planejou que assim o fizesse. O motivo pelo qual a igreja experimenta uma falta de poder, é que ela tem operado com uma fração dos seus recursos e tem estado seriamente fora da ordem divina.
Quando o rei de Israel, Davi, decidiu trazer a Arca da Aliança de volta a Jerusalém — o seu lugar de origem — ele prestou muita atenção a todos os detalhes que assegurariam o seu sucesso. A Bíblia diz que ele buscou o conselho dos capitães de milhares e de todo o povo. Davi erroneamente acreditou que para Deus se mover, somente é necessário que haja unidade e consenso popular. Ele planejou um grande evento, organizou um desfile, e até mesmo mandou construir um carro novo especialmente para a ocasião. Tudo foi planejado e organizado. Davi cuidou de cada detalhe concebível, para então partirem com a arca. Tudo estava indo bem e a arca estava certamente se movendo. Eles estavam tendo um mover de Deus!
Tudo estava indo bem até que eles chegaram à eira. Quando Davi, e sua grande comitiva que o auxiliava a trazer a Arca de Deus à Jerusalém, chegaram à eira, a marcha teve uma parada brusca. A Bíblia diz: "os bois tropeçaram." O boi, nas Escrituras, é uma tipologia e figura dos ministros e obreiros de hoje. O apóstolo Paulo compara os ministros do Novo Testamento ao boi trilhando o grão em 1 Coríntios 9.9-10. Os bois tropeçaram. Certamente, Davi não poderia prever esta situação, era algo sobre o qual ele não possuía controle. Este é um princípio que nós devemos reconhecer e aceitar; quando Deus está se movendo, nenhum homem detém o controle. Os bois tropeçaram naquela época e o mesmo acontece nos dias de hoje. Muitos ministros (bois) estão tropeçando hoje pela mesma razão, eles estão puxando um fardo de "ministério" que Deus nunca intencionou que puxassem. Os ministros de hoje são chamados e ungidos para carregarem a arca e não para puxar um carro feito por homens e centralizado em religião. Um carro é feito de tábuas e rodas. A igreja não deve ser governada por comissões de diretores (tábuas) e por "grandes rodas" da congregação que buscam governar ou intimidar usando de poder ou dinheiro. Chegou a hora de abandonar o carro e carregar a arca da presença de Deus. Esta é a única forma em que a arca de Deus entrará em nossas cidades, como em breve o veremos.
A experiência foi um teste amargo na vida e liderança de Davi. Foi este grande fracasso e desapontamento que o levou a buscar a Deus nas Escrituras, sendo movido por um grande desespero. Muito do que fazemos na igreja hoje em dia resume-se em tradição e cultura. Não é necessariamente errado, simplesmente não está de acordo com o padrão. Parte da restauração do ministério apostólico é um retorno aos padrões estabelecidos pelas Escrituras. Isto significa mudança. Mudança, na igreja, não é um assunto muito popular. Temos nos tornado tão bons em nossas programações que se o Espírito Santo fosse removido da maioria das igrejas, ninguém iria perceber. Tudo continuaria exatamente da mesma forma, como sempre o foi. Você já parou para notar que Jesus não fazia as mesmas coisas todos os dias? À medida que Ele ia de vila em vila, Ele curava os enfermos em um lugar, pregava em outro e ensinava na Sinagoga de outra cidade. Em algumas cidades ele conduziu alguns "cultos de libertação", onde os demônios eram expulsos por Ele. Quando foi a última vez que sua igreja teve um culto de libertação? Será que hoje em dia existem menos demônios do que antigamente?
Pastor, você já considerou a possibilidade de que muitos dos que estão assentados em seus cultos de Domingo, estão secretamente endemoninhados e atormentados por espíritos imundos? Será que ainda não passou pela sua cabeça que a causa de divórcios, fracasso moral, problemas mentais, e coisas semelhantes, são manifestações demoníacas? E os enfermos? Quando foi a última vez que você orou pelos enfermos ungindo-os com óleo, juntamente com os presbíteros? Qual foi a última vez que a oração da fé foi feita em sua igreja? Estas, e muitas outras coisas, serão desafiadas quando os apóstolos chegarem. Eles atingiram a fundação da filosofia e estrutura da igreja moderna. Não será nada menos que uma revolução, e quem sabe até, uma reforma.
O clamor patético de Davi é registrado em 1 Crônicas 13.12, "Temeu Davi a Deus, naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?" Davi deixou a Arca onde os bois tropeçaram. O mover de Deus parou, como normalmente acontece. Entretanto, há um mover de Deus se aproximando que não cessará até que Jesus venha em meio às nuvens com grande poder e glória. A Arca permaneceu na casa de Obede-Edom enquanto Davi retornou à Jerusalém para curar suas feridas e para perguntar a Deus o que ele deveria fazer para ter a Sua presença em sua cidade. Transcendendo este evento para os dias de hoje, veríamos que almejamos a mesma coisa que Davi desejava. Queremos trazer a arca (presença manifesta) de Deus à nossa cidade. Davi queria um avivamento e nós desejamos o mesmo. O nosso problema é o mesmo que o de Davi, nós não sabemos como trazê-la de volta para casa. Devemos fazer o mesmo que Davi fez; consultar ao Senhor e perguntar a Ele: "Como?"
Deus revelou a Davi as razões pelo seu fracasso e lhe deu cinco princípios necessários para transportar a arca de Deus. Estes são princípios eternos e merecem ser levados a sério. Porque o avivamento tem que ser um assunto tão vago e misterioso? Porque o avivamento parece ser tão evasivo como se Deus relutasse em enviá-lo? Será que Deus é o inimigo do avivamento? Será que a ausência de avivamento é realmente uma falha da parte de Deus? Ele não poderia enviar o avivamento a qualquer lugar e à qualquer hora? A ausência de avivamento seria uma questão celestial ou terrena? Poderia ser que quando seguirmos o padrão correto, o avivamento será apenas a sua conseqüência natural?
Deus respondeu à consulta de Davi e lhe esclareceu que a razão pelo seu fracasso devia-se ao fato de, "Não O terem buscado segundo a ordenança." (1 Cr 15.13) Este foi o erro fundamental da parte de Davi. O plano estava fora de ordem. Em outras palavras, Deus não se impressionava com a tentativa de buscar unidade, nem era obrigado a abençoar o seu plano mesmo que a motivação dos corações fosse correra. Não podemos nos esquecer com quem estamos lidando aqui. Nós somos os servos de Deus, e não o contrário. Ele não está esperando descobrir o que queremos fazer, para que então, Ele possa realizar algo para nos ajudar. Deus tem estabelecido o padrão e não aceitará nada menos do que ele. Seria sábio considerar a Palavra de Deus a Moisés: "... Vê que faças todas as cousas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte." (Hb 8.5) Deus tem estabelecido um padrão nas Escrituras. O Velho Testamento possuía um padrão para a construção do tabernáculo de Moisés e há um padrão Novo Testamentário para a edificação da igreja. Algo que merece nossa consideração são as palavras de Jesus quando Ele diz: "Edificarei a minha igreja." Será que temos nos esquecido que Jesus é o arquiteto e construtor da Sua igreja? Temos nos esquecido também, que o apóstolo Paulo "colocou como sábio arquiteto, o fundamento?" (1 Co 3.9-11) Uma das funções primárias do ministério apostólico, é estabelecer a ordem correta na igreja. Esta é uma das razões principais que explica a nossa necessidade de que este ministério seja restaurado em sua plenitude nos dias de hoje.
Outra coisa que Davi deveria fazer era "preparar um lugar." (1 Cr 15.1) É necessário que haja um lugar preparado para Deus se mover. Tragicamente, a maior parte das nossas igrejas não abre espaço nem prepara um lugar para Deus se mover em nossos "cultos." Muitos estão centralizados em homens e estão engessados ao ponto de deixarem Deus fora da programação. Não quero soar tão crítico. Não vejo o problema como uma tentativa deliberada de excluir a Deus. Pelo contrário, vejo milhares de líderes sedentos e famintos que estão desesperados por um mover de Deus, mas que não sabem como cooperarem com o Espírito Santo ao permitirem que Deus se mova. Mostre-me um seminário bíblico ou escola que possua a matéria: "Fluindo com o Espírito Santo." Onde estão os centros de aprendizado que ensinam o seguinte: "o que, quando, como, e onde do avivamento?" A verdade enternecedora é que até mesmo os mais famintos e sedentos estão na mesma situação que Davi, quando este tentava transportar a arca. A sua motivação não estava errada, mas sim a sua ordem. Quando ele mudou a ordem, alcançou os resultados desejados.
A terceira instrução de Deus a Davi foi: "Santifique um sacerdócio." (1 Cr 15.12-14) É necessário que haja aqueles ministros que estejam completamente separados e comprometidos ao mover de Deus. Em outras palavras, eles precisam santificar, dedicar, consagrar e separar a si mesmos ao propósito de Deus e à Sua ordem. Muitos, se não a maioria dos ministros e pastores, não têm feito isso. Eles não têm verdadeiramente se separado e buscado a Deus em um desespero santo a fim de descobrirem a Sua santa vontade e Sua ordem apropriada.
Novamente, enfatizo que a questão não é a motivação. Posso imaginar que existem aqueles que ministram com motivações impuras, mas estes são poucos se os compararmos às multidões de homens e mulheres sinceros, que entregam as suas vidas para servirem ao Deus vivo da melhor forma possível. Posso dizer, entretanto, que há muita carnalidade e concessões na igreja e dentre os ministros. O maior problema que vejo, é que o padrão está errado e a forma de medirmos o sucesso está fora de ordem. Será que um pastor que possui dez mil membros é mais bem sucedido do que o que possui cem? Você e eu sabemos a resposta que normalmente é dada. É: "Sim!" O erro já pode ser encontrado nesta resposta em decorrência de estar fora de ordem.
As Escrituras nos advertem a não nos compararmos com aqueles que se louvam ou se medem, comparando-se a si mesmos. (2 Co 10.12) Até mesmo na lei do Velho Testamento havia maiorais de dez, cem, e mil. (Ex 18.21) No Novo Testamento, Jesus distribui os talentos de acordo com a habilidade de cada um. (Mt 25.15) Será que é necessário que eu os informe que nós não possuímos a mesma habilidade ou medida de graça? Os dons são distribuídos de acordo com a medida do dom de Cristo. (Ef 4.7) Está fora de ordem comparar o nosso ministério com o de outra pessoa e assim determinar o nosso nível de sucesso. Além disso, a comissão do Novo Testamento é a de "ir a todo mundo e fazer discípulos." Uma igreja com cinco mil membros não é necessariamente uma igreja com cinco mil discípulos. Os membros podem, ou não, serem discípulos. Jesus disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos." (Jo 8.31) Parte da restauração apostólica será para trazer estas e outras coisas à luz. Quando o padrão está errado, então a fundação é fraca, e os resultados errados são inevitáveis. É necessário que simplesmente haja uma liderança e prestação de contas acrescentadas ao corpo de Cristo, e esta é a função do ministério apostólico.
Em quarto lugar, Deus falou para Davi para "constituir cantores, salmistas, tangedores, com instrumentos musicais... levantando a voz com alegria." (1 Cr 15.16) Uma equipe de adoração formada por músicos dedicados e habilidosos é vital ao mover de Deus. A igreja moderna não tem apreciado o valor verdadeiro dos tangedores e cantores. Eles têm sido tratados como cidadãos de segunda classe e não valorizados como ministros. Esta tem sido uma grande transgressão e hoje sofremos em decorrência disto. Deus apenas se move ao som do louvor e da adoração do Seu povo. Quando Deus está se movendo, alguém está adorando, celebrando e regozijando. Sem adoração não há mover de Deus. É muito simples. Esta colocação é confirmada pela experiência de Jesus ao entrar em Jerusalém montado em um jumento. Quando os Fariseus reclamaram do "barulho" do povo, e exigiram que Jesus colocasse um ponto final aos brados, Jesus disse que se eles não clamassem, as pedras clamariam. Jesus é a arca de Deus, e quando Ele está se movendo sempre haverá o som da adoração, do louvor e do regozijo de alguém. Novamente, este é um princípio nas Escrituras e faz parte da ordem divina. Se a ordem é violada, os bois tropeçarão, alguém irá morrer e a arca será deixada no mesmo lugar. É interessante que o nome de Obede-Edom significa: "um adorador em Edom." É neste lugar onde a arca está sendo escondida e guardada nos dias de hoje, na casa dos adoradores. A Bíblia continua relatando que o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom porque a arca estava lá. Você deseja ter a bênção de Deus em sua casa? Então adore a Deus em seu lar. Deus está entronizado em meio aos louvores de Israel. (Sl 22.3) Deus se assenta onde existe um trono para Ele, um trono de louvor e de adoração. Novamente, isto faz parte do padrão. Construir de acordo ao padrão, para alcançar os resultados desejados.
A quinta ordenança de Deus, a Davi foi: "traga um sacrifício de sete novilhos e sete carneiros," (1 Cr 15.26) Nas Escrituras, o número sete representa uma obra completa, um trabalho perfeito e o lugar de descanso. O fato que o número sete é usado aqui é muito significativo. Deus somente aceita sacrifícios e ofertas completas e sem defeitos. Também podemos ver que o fato de ser um sacrifício contínuo, nos ensina que nossos sacrifícios não têm fim em toda nossa caminhada com Deus. Foi ordenado aos sacerdotes, que a cada seis passos dados parassem, e apresentassem um sacrifício. O número seis é o número do homem. Seis passos indicam que o homem é limitado em número de passos dados, antes de parar e encontrar-se com Deus em sacrifício e em ofertas. Lembre-se, estamos trabalhando ao lado de Deus com o objetivo comum de trazer a arca sobre a nossa cidade. Nós nunca podemos percorrer esta jornada sozinhos e sem a bênção e a aprovação de Deus. Ele somente respeita o Seu padrão, e irá estabelecer aqueles que seguem e edificam de acordo com este padrão. Nossa vida como cristãos é uma vida de sacrifícios. Se não há sacrifício ou oferta, não haverá mover de Deus, e ponto final! Muito tem sido deixado de lado pela igreja quanto a esta questão. Mas mesmo assim, quem pode negar que nós, da igreja de hoje, estamos edificando sobre os sacrifícios supremos dos que já se foram? Um espírito sacrificial será restaurado à igreja de Jesus Cristo nestes últimos dias, e muitos irão pagar o preço extremo do martírio para que a grande comissão se cumpra.
Estes cinco princípios são necessários para que a Arca da Presença de Deus se mova em nossas cidades. É necessário que haja uma restauração plena do ministério apostólico para restabelecer estas verdades à igreja, e ver que elas estão implementadas à vida do Corpo.
O fracasso de Davi em cumprir o seu desejo de reentroduzir a arca à Jerusalém, resume-se em não reconhecer e atentar à ordem de Deus. Está muito claro nas Escrituras que o ministério apostólico é crucial à ordem divina, e que a igreja continuará lutando para puxar os seus carros construídos pela religião humana — com todas as suas boas intenções e tentativas de alcançar a unidade — até que o ministério apostólico seja restaurado, reconhecido e liberado para operar na igreja de hoje.
Alguns afirmam que o ministério apostólico cessou com a morte do último apóstolo. Minha pergunta então, é: quando foi que o último apóstolo morreu? Quem foi o último apóstolo? Havia apenas doze? E Judas? Quer dizer então, que só havia onze? Podemos considerar Matias? (At 1.15-26) Quem o nomeou? Foi Deus ou foram os homens? Ele foi o décimo segundo ou décimo terceiro? E Saulo de Tarso que depois tornou-se Paulo, o Apóstolo? Na realidade, existem mais de 26 apóstolos citados no Novo Testamento. Dizer que o ministério apostólico cessou não tem base bíblica. Existiam apóstolos naquela época e hoje em dia ainda existem apóstolos. Como pode qualquer aluno honesto das Escrituras dizer o contrário?
Reconheço o lugar de proeminência que os primeiros doze apóstolos ocupam nas Escrituras (quem quer que seja o décimo segundo). Eles estão assentados em tronos julgando as doze tribos de Israel, e os seus nomes estão gravados no muro de doze fundamentos da Jerusalém celestial. Isto, entretanto, não elimina a necessidade de outros apóstolos, milhares deles, para serem pais e ministros legítimos com importantes funções no corpo de Cristo.
Se o Cristo que ascendeu aos céus concedeu dons aos homens "até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo," então, até que esse amadurecimento dos santos se cumpra, os apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres precisam existir.
Certamente, estamos em meio à restauração apostólica. O ministério apostólico está sendo restaurado à igreja nestes dias nos quais vivemos. A Deus seja a glória!
Capítulo 2
A função apostólica
Neste capítulo, iremos examinar algumas das funções e responsabilidades do ministério apostólico. É, sem dúvida, uma lista exaustiva, mas que servirá como um fundamento para que haja uma compreensão melhor deste ministério tão vital. Ao escrever um livro como este, a intenção do autor não é construir uma caixa, mas sim, um esboço para servir de ferramenta de compreensão. Como em qualquer restauração de alguma verdade, existirão extremos e abusos. Infelizmente, isto é inevitável. A oração do autor é que este livro ajude a responder questões que merecem ser respondidas.
É importante lembrar que nem todos os apóstolos irão operar ou terão experiências em cada aspecto do ministério apostólico. Também é importante lembrar que nem todos os apóstolos se encontram no mesmo nível espiritual, e que não existem apóstolos sobre cidades ou indivíduos. Os apóstolos são enviados a lugares específicos ou a grupo de pessoas, não para estarem sobre eles mas sim para os servirem. O apóstolo Paulo foi um apóstolo aos gentios, não sobre os gentios. Da mesma forma, Pedro foi um apóstolo aos Judeus, não sobre eles. (Gl 2.7-8) Tome cuidado com aqueles que dizem estar sobre qualquer coisa ou qualquer pessoa. Haverá muitos apóstolos em sua cidade e não um apóstolo sobre a sua cidade.
Os apóstolos são enviados para servir, não para dominar a fé das pessoas. A maioria das pessoas irá reconhecer o grau, chamado, e posição espiritual de um apóstolo e considerar-se debaixo do seu cuidado e autoridade. Entretanto, isto não é algo que um apóstolo irá exigir ou até mesmo esperar que aconteça. Os apóstolos possuem grande autoridade, mas eles não a usam como se fosse um distintivo. Na verdade, um apóstolo gasta pouco tempo ou até mesmo tempo nenhum pensando na autoridade que possui ou que deixa de possuir. Autoridade nunca é uma questão para o apóstolo.
Os apóstolos divergem em grau e autoridade de acordo com o indivíduo. Um apóstolo pode ser muito imaturo em seu estado presente, dependendo da sua idade ou experiência espiritual. Tome por exemplo os doze apóstolos nomeados por Jesus. Nenhum deles era maduro na fé, e um deles, Pedro, chegaria ao ponto de negar a Jesus, abandonar o ministério voltando a ser um pescador; mas mesmo assim Jesus o chamou de apóstolo. Deus vê o fim do começo e chama as coisas que não são como se já fossem.
Um conceito errôneo é que os apóstolos são promovidos das outras funções de ministério. Este é um conceito falso que tem causado muita confusão e engano. Alguns crêem, por exemplo, que um pastor bem-sucedido será promovido ao ministério apostólico. Eu discordo desta conclusão. Um apóstolo é chamado desde o ventre de sua mãe. Em outras palavras, um apóstolo nasce apóstolo. Eu concordo, entretanto, que o apóstolo pode servir em outras funções do ministério e passar por diversas fases de desenvolvimento no processo de reconhecimento. Entretanto, na mente eterna de Deus, e em Seu chamado, esta pessoa foi chamada para ser um apóstolo antes de nascer. (Gl 1.15) Todos os dons ministeriais são dados por Deus de acordo com o Seu propósito eterno. Temos que evitar o estabelecimento de uma hierarquia ministerial que promove a ambição e as nomeações políticas. É a responsabilidade de cada pessoa discernir o seu chamado e cumpri-lo fielmente. Deus faz Suas próprias escolhas e nomeações sem consultar a ninguém.
Vamos ver algumas das funções do ministério apostólico:
Os Apóstolos são pioneiros de cada novo mover de Deus (At 8.5).
Os apóstolos são pioneiros que invadem novos territórios, tanto geográficos como espirituais. Eles não conseguem ficar parados e não se satisfazem com uma rotina. Possuem uma perspectiva eterna e o seu sistema de valores também é eterno. O seu desejo sincero é o amadurecimento dos santos para que possam ser apresentados como uma "virgem pura a Cristo." (2 Co 11.2) Trabalham incansavelmente para ver o evangelho se espalhar por toda a terra.
Por terem uma unção de rompimento, os apóstolos possuem a habilidade de levar as pessoas a romperem e adentrarem novas dimensões de graça e glória. Eles podem ser brutais com as tradições religiosas que amarram e cegam homens e mulheres. As nações estão se abrindo devido a esta unção de rompimento. As igrejas estão sendo revolucionadas e transformadas à medida que o ministério apostólico e unção estão sendo restaurados e liberados. Onde não há rompimento nunca haverá um mover de Deus. O ministério apostólico pode penetrar os céus que se encontram negros e liberar a chuva de Deus, o que resulta em uma colheita de almas sendo alcançadas para o reino de Deus. Não há substituto para o apóstolo.
Os Apóstolos representam a Jesus como embaixadores de Cristo (2 Co 5.20).
Apóstolo em Grego é apóstolos, que significa embaixador. É mais um termo político do que um termo espiritual. Um embaixador é um representante oficial, delegado e enviado por um governo para representar sua nação e seu governo. Os apóstolos representam e falam em nome do reino de Deus com autoridade e influência. Eles possuem a autoridade para representar e falar em nome do reino dos céus enquanto ministram aqui na terra. Um embaixador possui a graduação espiritual para cumprir a sua comissão com autoridade.
A dimensão espiritual reconhece a autoridade apostólica porque ela é uma autoridade oficial dada por Jesus, Ele mesmo. Hoje não existe grau mais alto de autoridade sobre a terra do que a verdadeira autoridade apostólica.
Os Apóstolos estabelecem doutrinas (At 2.42).
Esta é uma das mais importantes áreas do ministério apostólico. A igreja sofre muito nas mãos de falsas doutrinas. A Bíblia diz que a falsa doutrina corrompe a noiva de Cristo. (2 Co 11.3-4)
Os Apóstolos são valiosos para a verdade e irão defender a pureza da doutrina até a morte (1 Co 4.14-15).
A igreja no livro de Atos cresceu e prosperou porque perseverava na doutrina dos apóstolos. (At 2.42) É importante notar que foi a doutrina dos apóstolos (plural) e não a doutrina de um homem, mesmo sendo ele, um apóstolo. Nenhum homem possui toda a luz e toda a verdade. No corpo de Cristo cada junta possui uma função de suprimento. Será benéfico notar o espírito e a atitude daquele que se chama de apóstolo. Os apóstolos possuem grande autoridade, mas esta autoridade é para a edificação. Nunca é para dominar a fé ou prática de outrem. Os apóstolos são servos do mais alto posto e pais da mais alta ordem. Jesus Cristo — o maior apóstolo já declarado — "o Filho do homem não veio para ser servido, mas sim para servir e para dar a Sua vida em resgate de muitos." (Mc 10.45) Um verdadeiro apóstolo entrega a sua vida pelas ovelhas, ele busca servir e não ser servido.
Os Apóstolos trazem revelação à igreja (Ef 3.5).
O ministério apostólico é um ministério pioneiro e de rompimento. Isto inclui a introdução de nova revelação à igreja. Deve ser notado que foi um apóstolo quem guiou os Judeus convertidos a Jesus por toda a difícil transição da lei do Velho Testamento ao Novo Testamento, e sua aplicação. É importante enfatizar que nova revelação não implica em revelação extra-Bíblia. Qualquer um que acrescenta ou retira algo da Palavra de Deus o faz sabendo do risco que está correndo, pois a Bíblia nos instrui a não fazê-lo. Quando falo de nova revelação, me refiro a um novo entendimento dos antigos caminhos. Toda a verdade e realidade do Novo Testamento é uma extensão da lei do Antigo Testamento. Os apóstolos constantemente usaram o Velho Testamento para confirmarem a ordem do Novo Testamento. Nova revelação é uma nova luz aplicada sobre os antigos caminhos. Nova revelação é simplesmente um discernimento mais profundo de algo que já foi revelado nas Escrituras. Seja extremamente cuidadoso com a revelação que contradiz as Escrituras ou leva qualquer área de revelação Bíblica ao seu extremo. Suspeite de qualquer doutrina que aparenta exaltar um indivíduo ou um ministério. Use de prudência ao deparar-se com um grupo de pessoas cuja doutrina exclua quaisquer outros, ou tente destacar a si mesmos como sendo de alguma forma especiais ou privilegiados perante Deus. A revelação Bíblica inclui a todos. O que está disponível a uma pessoa, está disponível a todos.
Os Apóstolos colocam o fundamento para a igreja 1 Co 3.10).
O ministério apostólico é de natureza fundacional. Um ministério apostólico irá automaticamente à raiz e ao fundamento das coisas, sem usar de muito esforço. Quando um apóstolo visita uma congregação, ele irá imediatamente tratar de assuntos relacionados ao fundamento desta igreja. Muitos problemas na igreja são causados por um fundamento defeituoso dentro da liderança, estrutura, doutrina, ou prática. O ministério apostólico irá tocar estas áreas problemáticas quase que automaticamente, algumas vezes trazendo desconforto à congregação e aos seus líderes.
A Bíblia pergunta o que os justos devem fazer se o fundamento for destruído. (Sl 11.3) Se o fundamento estiver danificado, erroneamente lançado ou destruído, então não há nada que o justo possa fazer a não ser desvelar o fundamento, concertá-lo ou substituí-lo. O ministério apostólico é muito sensível e preocupado com as questões fundamentais, e não irá tolerar nada que não esteja em seu devido lugar.
Jesus compartilhou uma parábola sobre duas casas; uma construída sobre a areia e a outra sobre a rocha. (Mt 7.24-27) O vento e a chuva atingiram ambas as casas, mas uma continuou em pé enquanto a outra caiu, A diferença foi a profundidade e a qualidade do fundamento. Uma casa sem um fundamento sólido não pode subsistir à tempestade. A parábola é auto-explicatória quanto ao seu relacionamento com a igreja. A Bíblia prevê uma tempestade vindoura. Será que a igreja irá prevalecer? Somente se o fundamento for seguro e constante. O ministério apostólico tem muito a fazer.
Os Apóstolos plantam igrejas (1 Co 3.6).
Os apóstolos nunca ficam satisfeitos com as presentes circunstâncias e estão sempre abrindo caminho para entrarem em outras áreas. As igrejas que são plantadas pelo ministério apostólico são as que crescem e prosperam. As que surgem como fruto de divisões, raramente conseguem tal feito. É provavelmente a ausência do ministério apostólico que tem dado espaço ao disseminar de igrejas por tais métodos, como divisões de igrejas. É a esperança e oração deste autor que esta restauração apostólica venha ajudar a eliminar as feridas e confusões causadas por tais divisões.
Os Apóstolos cuidam das igrejas locais (2 Co 11.28).
Apóstolos são pais e pastores para os pastores. Eles se importam e oram pelas congregações locais e seus pastores. A maior alegria de um apóstolo é ver a igreja crescer e ter sucesso, adentrando no que Deus está atualmente fazendo por sobre a terra. Eles entendem a importância da igreja local e sabem que elas precisam permanecer fortes e saudáveis para alcançar mais pessoas com o Evangelho do Reino.
Os Apóstolos cuidam das igrejas com as quais possuem relacionamento e as administram como um pai faz com sua família (2 Co 11.28).
Os membros são seus próprios filhos espirituais e ele fará qualquer coisa ou qualquer sacrifício por eles.
Os Apóstolos ordenam ministros ao Corpo de Cristo e os liberam para realizarem a obra do ministério (At 14.23).
O ministério apostólico é um ministério de transferência. Compreende o ministério da imposição de mãos e o transferir de dons espirituais às pessoas. Quando um apóstolo impõe as mãos sobre um ministro recém-ordenado, ocorre uma verdadeira e tangível transferência de honra e autoridade. Aqueles que nunca foram ordenados por meio de um ministério apostólico, talvez nunca atinjam todo o potencial em seu ministério. Aquele que não possui um relacionamento com um pai — apóstolo — que o endosse e o confirme, talvez nunca experimente do tipo de alegria, segurança e plenitude que esta verdade proporciona.
O ministério apostólico é necessário para posicionar e liberar a liderança adequada dentre a igreja local. Os apóstolos não apenas separam ministros, como também transferem algo a eles. O princípio da transferência é uma das mais poderosas ferramentas que estão disponíveis à igreja nos dias de hoje.
Os Apóstolos colocam as coisas em ordem (Tt 1.5).
Hoje a maior parte da igreja está fora da ordem divina. O apóstolo reconhece isso e possui a sabedoria e a autoridade concedidas por Deus para colocar a igreja em ordem. Este colocar em ordem inclui detalhes como o realizar de alguns ajustes na liderança. O apóstolo é muito preocupado com a pureza da doutrina, com a visão abrangente da igreja e suas prioridades espirituais. As funções do apóstolo, de acordo com as Escrituras, incluem lidar com o pecado e desobediência na igreja. Sendo o ministério apostólico o primeiro dentre os ministérios do corpo de Cristo, a igreja que não tiver acesso a este ministério, sofrerá.
Os Apóstolos possuem o ministério de transferência (Rm 1.11).
Eles transferem dons espirituais. Devido ao seu dom especial, os apóstolos podem transferir unção, força, poder e alegria para aqueles que recebem de seu ministério. O ministério apostólico é necessário para o surgimento e amadurecimento de novos e ungidos ministérios.
Os Apóstolos derrubam fortalezas (2 Co 10.5).
A Bíblia em Inglês usa a palavra "imaginações", que se refere às fortalezas mentais que dominam a mente dos homens e que os deixam cegos quanto as realidades espirituais. A pregação e ensino apostólico irão expor e derrubar as fortalezas que surgiram como fruto de tradições e doutrinas vãs de homens e de demônios.
Os Apóstolos intercedem a favor dos santos (Ef 3.14).
O próprio caráter e natureza de um apóstolo faz dele um poderoso intercessor. Ele sabe como orar e receber a resposta de sua oração. Um apóstolo possui grande autoridade na dimensão do espírito e pode ser um poderoso intercessor em razão de sua grande fé e de seu amor pela igreja. Parte do ministério e chamado apostólico, é orar pelas igrejas às quais servem e com as quais se relacionam.
Os Apóstolos demonstram o poder de Deus (1 Co 2.4).
O ministério apostólico é um ministério sobrenatural do Espírito Santo cuja unção também é sobrenatural. Os apóstolos possuem grande autoridade e poder espiritual. Operam milagres e demonstram o poder de Deus.
Os Apóstolos impactam cidades (At 13.44).
Quando um apóstolo chega a uma cidade, a mesma é impactada de alguma forma. Eles ultrapassam as paredes da igreja e atingem as áreas circunvizinhas.
Os Apóstolos trazem reforma (Hb 9.10).
Cada grande mover de Deus que trouxe uma reforma à igreja veio através das mãos de um ministério apostólico. Onde há uma necessidade de reforma, o Senhor envia o ministério apostólico. Os apóstolos possuem a habilidade de desafiar e mudar as tradições que cancelam o efeito da Palavra de Deus, trazendo uma nova revelação e aplicação às Escrituras.
Os Apóstolos defendem a fé (Fp 1.17).
A pregação e ensino dos apóstolos pode ter um grande teor de confronto. Isso se deve ao fato de terem um grande compromisso com a verdade do Evangelho. Os apóstolos são zelosos com a glória de Deus e com o testemunho de Jesus. Eles podem vir a atacar abertamente as doutrinas e práticas daqueles que julgam ser hereges ou desonrosos aos olhos de Deus e dos homens.
É possível que um homem ou uma mulher cumpra uma ou mais dessas funções sem que esta pessoa seja necessariamente um apóstolo. Uma pessoa pode profetizar e isso não faz dela um profeta. Um homem pode ser um pai espiritual sem que seja um apóstolo e assim por diante. O ministério apostólico é designado por Deus e será confirmado através de muitos sinais e testificações.
Capítulo 3
Os apóstolos e a igreja local
O relacionamento entre o ministério apostólico e o pastoral pode ser o mais inflamatório e controverso. A igreja moderna é administrada e muitas vezes controlada pelo ministério pastoral. Isto por si próprio é uma violação da ordem divina.
Em termos de graduação de ministério e de ordem, o apóstolo é o primeiro. A Bíblia diz:
"A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas."
(1 Co 12.28)
A palavra inglesa primeiro é a tradução da palavra Grega "protos", que significa primeiro, principal, antes dos outros, primeiro em importância. O ministério apostólico é o primeiro em graduação, ordem, e autoridade. É por isso que o apóstolo deve demonstrar o fruto do espírito em quebrantamento e humildade. Tal autoridade pode ser facilmente abusada e usada para dominar ou controlar a igreja ou as pessoas.
Nos termos mais simples, o apóstolo é uma figura paterna na igreja. O maior exemplo é o de um pai na estrutura familiar. O pai é o sacerdote da família e o responsável pelo seu bem estar e por sua disciplina.
No capítulo dois, eu citei a função dos apóstolos, e não há razão para tratarmos novamente deste assunto neste capítulo. Um apóstolo é um servo humilde de Deus que possui o espírito de um pai, e que irá cuidar e zelar pela igreja como o faria com seus próprios filhos queridos.
O apóstolo Paulo ilustra este princípio em sua primeira carta aos Tessalonicenses. Vamos examinar os versículos encontrados no capítulo 2, observando com atenção os versos 1 ao 20.
Versículo 1:
"Porque vós, irmãos, sabeis, pessoalmente, que a nossa entrada entre vós não se tornou infrutífera."
Quando o apóstolo visita ou ministra em uma igreja local, é com um propósito divino. Um apóstolo, nunca é apenas mais um pregador que vem para ocupar o púlpito. A sua vinda nunca é em vão.
Versículo 2:
"Mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é de vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta."
O ministério apostólico normalmente traz uma resposta dramática, ora negativa ou positiva, ou uma combinação de ambas! Entretanto, o apóstolo espera sofrer e não se espanta com a possibilidade de ser mal tratado ou ameaçado. Ousadia no evangelho é característica do ministério apostólico, o qual pode ser mal interpretado como sendo arrogância ou orgulho. Não é nenhum dos dois. O apóstolo é zeloso pelas coisas de Deus, pela Palavra de Deus e pelo povo de Deus.
Versículo 3:
"Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo."
O apóstolo, juntamente com o profeta, trará novas e desafiadoras revelações à igreja. É por esta razão, que suas motivações possam vir a ser questionadas. O ministério apostólico desafiará abertamente as tradições religiosas e as idéias que colocam o povo de Deus em amarras.
Versículo 4:
"Pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens sim a Deus, que prova o nosso coração."
O apóstolo está ciente da confiança sagrada que foi concedida a ele por Deus. A sua paixão é: verdade e santidade. O apóstolo desesperadamente deseja ver o corpo de Cristo chegar a um lugar de maturidade. Ele não está preocupado em agradar aos homens. Não fica impressionado e nem é intimidado pelos tão chamados "grandes homens." O apóstolo pode assentar-se à mesa com o mais rico como pode assentar-se com o mais pobre, sempre possuindo a mesma compostura.
Versículo 5:
"A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha."
O apóstolo não pode ser comprado. Ele não abrirá mão de suas convicções para adequar àquilo que é contrário a Deus, e nem tentará conquistar o favor de outrem usando de bajulação. O verdadeiro apóstolo nunca cobiçará as riquezas ou as posses de outra pessoa.
Versículo 6:
"Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros." (Tradução literal)
Os apóstolos não buscam glórias, eles buscam a Deus. Possuem grande autoridade na igreja e no reino. Entretanto, não farão uso desta autoridade para dominar a fé das outras pessoas. Exercerão sua grande autoridade para reconhecer, levantar e liberar ministérios.
Versículo 7:
"... todavia nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos."
A grande ousadia e autoridade do apóstolo é abrandada por seu espírito gentil e amoroso.
Versículo 8:
"Assim, querendo-se muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de nós."
Os apóstolos amam a igreja. A diferença entre o apóstolo e um pregador comum, encontra-se aqui. O apóstolo dá mais do que uma mensagem, ele transfere sua própria alma. Entrega sua própria vida aos que se encontram na igreja, porque ele os ama.
Versículo 26:
"Porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus."
Como um pai, o apóstolo não quer ser um jugo para aqueles a quem ele serve. Ele irá trabalhar noite e dia, sem cobrar nada, em prol do povo de Deus. Apresentar-se-á e entregar-se-á livremente, sem nada exigir dos seus ouvintes.
Versículo 10:
"Vós e Deus sois testemunhas de modo porque piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes."
O apóstolo, dolorosamente está muitas vezes ciente de que todos os olhos estão sobre si. Ele sabe que sua vida é uma reflexo de Jesus Cristo, e por esta razão, sempre tentará manter e demonstrar o mais alto nível de caráter e integridade.
Versículo 26:
"E sabeis, ainda, de que maneira, vos exortávamos e consolávamos, como o pai a seus filhos, a cada um de vós."
O que poderia descrever de uma forma mais clara a posição do apóstolo na igreja local? Ele exorta a um membro para que este guarde a fé, conforta a outro que está passando por tribulações e sofrimento, e instrui a outro sobre a sua responsabilidade para com Cristo e para com a igreja. Ele pode ser todas as coisas a todos os homens.
Com o objetivo de ganharmos tempo e espaço, avançaremos ao:
Versículo 19:
"Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exultamos, na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não sois vós?"
O apóstolo tem, como alguns têm dito: "um pé na terra e outro na eternidade." O apóstolo possui a eternidade em seu coração, e o seu maior desejo é que os filhos de Deus estejam prontos para encontrarem-se com Jesus em sua vinda, como uma noiva gloriosa que espera pelo seu noivo.
Versículo 27:
"Sim, vós sois realmente a nossa glória e a nossa alegria."
Este é o coração do ministério apostólico. Ele não busca apenas o seu próprio benefício, mas sim, o dos outros. A sua glória e a sua alegria, em toda a eternidade, será apresentar os seus queridos filhos espirituais ao Senhor Jesus Cristo, enquanto Ele os recebe em Seu glorioso reino.
Então, querido leitor, qual é o relacionamento entre o apóstolo e a igreja local? O que você precisa que ele seja para você? Sua necessidade é a de ser confortado? Isso ele pode fazer. Ou será que você precisa ser disciplinado? Isso, o apóstolo faz também. Talvez você necessite ser exortado, ou instruído na sã doutrina? Ele o faz muito bem.
Você precisa ser colocado debaixo da ordem divina? Esta é a sua especialidade. Você precisa de um pai no ministério? Isto é o que ele sabe fazer de melhor.
Capítulo 4
Apóstolos do Novo Testamento
Alguns debatem a validade do ministério apostólico e sua restauração à igreja nos dias de hoje. Alguns argumentam que o ministério apostólico cessou com a morte do último apóstolo. Respeito a opinião dos meus irmãos, mas não posso evitar de fazer a seguinte pergunta: "quem foi o último apóstolo?" Foram os doze primeiros apóstolos, incluindo Judas, os únicos apóstolos no Novo Testamento? O que podemos dizer então de Paulo? E José, chamado Barsabás? E o que dizer, então, de Matias? Estes dois homens foram obviamente reconhecidos pelos onze como candidatos dignos de serem nomeados ao ministério apostólico. Ao lançarem as sortes, a sorte caiu sobre Matias, e por voto comum foi contado com os onze apóstolos. (At 1.26)
Um forte argumento para a continuação do ministério apostólico são as palavras das Escrituras encontradas em Efésios 4.11-15, as quais eu cito em parte,
"até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo."
Se o significado dessas palavras for o que está escrito, então, nos dias de hoje, precisamos do ministério apostólico, e de fato, de todos os cinco ministérios. Nenhum homem em particular ou nenhum ministério, indiferente de sua eficácia ou perfeição, pode amadurecer os santos. O ministério pastoral é vital ao processo, mas é apenas um dentre os cinco ministérios que precisam trabalhar juntos, para alcançar o objetivo de levar a igreja ao amadurecimento.
Jesus está esperando por uma noiva; disso, podemos ter certeza. Esperando pelo o que? Porque Ele já não veio buscá-la se ela já se encontra aperfeiçoada e madura? Como podemos explicar o atraso? Normalmente minha explicação é esta: Quando um homem está a procura de uma noiva com a qual possa se casar, ele não procura no jardim da infância, em meio aos alunos. Isto seria uma falta de consideração para com as crianças? Claro que não! Elas são graciosas, doces e delicadas, mas não estão na idade de se casarem! Seria loucura casar-se com uma criança de cinco anos!
Da mesma forma, a igreja tem permanecido no jardim de infância há séculos. Como igreja universal, não estamos nem perto da medida da estatura completa de Cristo. Será que alguns chegarão a esta plenitude, nesta vida? Certamente, creio que sim. Este é o nosso chamado e o nosso destino.
Você quer saber se eu creio ou não na manifestação de filhos maduros? Sim, eu creio. Ou quem sabe, você queira saber se eu creio na possibilidade existente, de nesta vida, alcançarmos um lugar de plena maturidade e perfeição. Novamente, devo dizer que sim. Uma palavra de explicação para que toda confusão seja descartada. A palavra Bíblica perfeição não implica em perfeição em um sentido humano ou carnal. Perfeição é uma palavra que quando usada no contexto Bíblico, significa plenitude ou maturidade. Se alguém discorda da idéia da perfeição Cristã, talvez esta mesma pessoa irá concordar que a maturidade Cristã é de fato possível, e é um alvo digno de ser perseguido.
Será que Deus tem uma provisão para o aperfeiçoamento da igreja? Ele tem. Esta provisão são os cinco ministérios: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Dizer que um, ou qualquer desses ministérios tenha cessado, é incompatível com as Escrituras e irracional de supor.
Muitas vezes questiono qual seria a objeção à restauração do ministério apostólico? Se ele foi dado por Deus, e creio que foi, então só poderia ser para o benefício do Corpo de Cristo e de todos. Talvez seja o medo de que haja abuso, o que incita qualquer objeção. Outorgado, haverá abusos à medida que muitos se auto-denominam apóstolos.
O que resiste à mudança e o que se opõe contra qualquer novidade de Deus corresponde a uma antiga maldição da igreja. Creio que isto é parte da resposta. Entretanto, creio que a questão em jogo, é uma falta de entendimento do que seja o ministério apostólico e sua função na igreja de hoje. Deixaremos este assunto para ser tratado em outro capítulo, para que estudemos agora os apóstolos citados no Novo Testamento.
"E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: o primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu. Jesus enviou estes doze..." (Mt 10.1-5)
No versículo um, temos os primeiros doze discípulos, que são chamados de apóstolos logo no versículo dois. Quando estes foram especificamente "enviados" por Jesus com poder e autoridade, tornaram-se "os que são enviados," que quer dizer apóstolos. Ninguém pode negar o lugar que estes doze, com a possível exceção de Judas, possuem na eternidade. Ninguém pode ir contra o fato de que eles formam o fundamento da igreja, sendo Jesus, Ele mesmo, a pedra angular.
Os doze apóstolos nomeados pelo Senhor Jesus Cristo:
Simão, chamado Pedro
O grande pescador que tornou-se um poderoso apóstolo. Dois símbolos são atribuídos a Pedro. O primeiro símbolo é um molho de chaves, pois ele foi o discípulo a quem Jesus entregou as chaves do reino, o segundo símbolo é um galo porque ele chorou amargamente quando este cantou no pátio do sumo sacerdote. Muitos crêem que ele foi crucificado e martirizado em Roma.
André
A tradição é rica ao tratar-se deste apóstolo. Diz-se que ele foi poderosamente usado na operação de milagres, o que inclui ressuscitar muitos dentre os mortos. Conta-se que ele pregou em muitas partes do mundo inclusive na Rússia. Ele também é o Santo Padroeiro da Escócia. Registrado em escritos do século IV, relata-se que André foi crucificado na Grécia.
Tiago, filho de Zebedeu
O primeiro apóstolo que morreu como mártir sob a mão de Herodes.
João
O apóstolo que viveu mais do que os outros. Acredita-se que João morreu por volta do fim do primeiro século, porém, não há registros de sua morte.
Felipe
A lenda diz que Felipe e um pequeno grupo de pessoas ministraram na Ásia Menor. Os relatos existentes quanto à morte do apóstolo divergem, mas muitos crêem que ele foi enforcado e morreu como um mártir.
Bartolomeu
Ele é o Natanael que Jesus conheceu debaixo da figueira. Os escritores antigos dizem que ele passou pela Índia, por diversas partes da Mesopotâmia, pela Licaônia e pela Armênia (ou terra de Ararate). Existem duas teorias quanto à sua morte. A primeira diz que ele foi crucificado de cabeça para baixo e a outra diz que foi esfolado até a morte na Armênia (ou terra de Ararate).
Tomé
O grande apóstolo para a Índia. Morreu ao ser transpassado por uma lança enquanto orava de joelhos.
Mateus
O autor do Evangelho que leva o seu nome. Sua vida e suas viagens são fonte de muita especulação mas não existe nenhuma evidencia confiável. Acredita-se que ele ministrou em diversas partes do mundo como Etiópia e Arábia. A tradição diz que ele foi assassinado a fio de espada, tornando-se um mártir.
Tiago, filho de Alfeu
Pouca evidência confiável está disponível quanto a este apóstolo. A tradição e alguns escritos antigos dizem que ele passou pela Espanha, e outros dizem que ele passou e ministrou na Inglaterra e Irlanda. Uma lenda mais atual diz que ele sediou-se na Pérsia onde morreu como mártir.
Lebeu/Tadeu
O apóstolo que possuía três nomes: Lebeu, Tadeu e Judas (não Iscariotes). A tradição o sedia no reino Sírio onde ele morreu como mártir.
Simão, o Zelote
O apóstolo conhecido por seu zelo. Simão viajou ao que hoje se conhece como as Ilhas Britânicas. Mais tarde, ele viajou para a Pérsia onde morreu ao ser serrado. (Hb 11.35)
Judas Iscariotes
O testemunho trágico e a morte deste apóstolo são bem conhecidos por todos.
Os outros apóstolos identificados no Novo Testamento, em ordem alfabética:
Andrônico - Romanos 16.7
Apolo - 1 Coríntios 3.22
Barnabé - Atos 14:1-14
Epafrodito (Chamado de "mensageiro.") - Filipenses 2.25-30 Obs: Ambas as palavras, mensageiro e apóstolo, possuem a mesma raiz em Grego.
Tiago - (O irmão do Senhor) - Gálatas 1.19
Júnia - Romanos 16.7
Matias - Atos 1.26
Paulo - Romanos 1.1
Silas - Atos 15.22
Timóteo - 1 Tessalonicensses 1.1 e 2.6
Dois apóstolos sem nome - 2 Coríntios 8.18-23. Paulo elogia os dois "irmãos" citando um "cujo louvor no evangelho está espalhado em todas as igrejas", e outro como sendo alguém que "já experimentamos ser diligente em muitas coisas." Paulo, então, no versículo 23, os classifica juntos e testifica deles, "São os embaixadores das igrejas e glória de Cristo." Como mencionado anteriormente, a palavra Grega para apóstolo e embaixador ou mensageiro é a mesma.
O Senhor Jesus Cristo - Hebreus 3.1. O primeiro e último de todo ministério apostólico. Nosso bendito Senhor Jesus é o Apóstolo e Sumo Sacerdote de nossa confissão.
Estes humildes e poderosos apóstolos pagaram um alto preço pelo Reino de Deus. A maior parte morreu de uma forma dolorosa nas mãos daqueles por quem sacrificaram suas vidas. Que nossos corações sejam quebrantados ao refletirmos sobre a vida e morte destes homens de Deus.
Que estes homens sejam um testemunho e exemplo para cada um de nós que desejamos ser usados por Deus nestes últimos dias. Será que nós, os que desejamos ser usados por Deus no serviço do nosso grande Rei e Senhor, deveríamos esperar algo menos do que eles experimentaram? Por um acaso, o mundo é hoje um lugar mais agradável? As ameaças são menores hoje em dia? Os riscos são menores?
Precisamos que pessoas se levantem hoje com o mesmo zelo e fervor apostólico que nossos pais na fé possuíam. Qualquer um que considera o ministério apostólico como um lugar de encanto e louvor, está certamente equivocado. Aquele que deseja controlar a vida de outrem, está enganado em seu próprio coração e entendimento.
O ministério apostólico é um ministério de sacrifício e solidão. É um ministério de sacrifício e quebrantamento ante Deus e os homens. Será de grande utilidade para um apóstolo dos dias de hoje, estudar sobre a vida de homens como Paulo, que foi perseguido de cidade em cidade e viveu muitos meses acorrentado a um soldado romano. Também será bom para um jovem apóstolo considerar a vida de Tiago, que foi, por capricho de um rei pagão, bruscamente tirado de sua casa, separado de sua família e executado simplesmente para agradar a um grupo de religiosos que não passavam de hipócritas.
Algo precisa ser dito sobre o verdadeiro espírito apostólico. Um apóstolo é alguém enviado por Jesus para servir as pessoas em amor, sacrifício e humildade. O apóstolo não é um senhor, mas sim um escravo acorrentado ao chamado de Deus e ao amor pelo reino. O apóstolo nunca pode morrer porque o espírito apostólico nunca morre. O apóstolo não pode ser morto porque ele já morreu para si mesmo, para sua vontade e desejos. Não se pode matar um homem que já morreu.
Será que você, querido leitor, é um apóstolo? Se a resposta for sim, então entregue sua vida como Jesus o fez e como todos os apóstolos antes de você o fizeram. Se alguém tiver que ir, que seja você. Se for necessário que alguém sacrifique, que seja você. Se alguém precisa dar, que seja você. Se houver necessidade de perdão, que você seja o primeiro a perdoar. Se alguém precisa se humilhar, que seja você. Se for preciso que alguém morra, que seja você. Se for necessário que alguém fale, que esta pessoa seja você. Se alguém precisa desafiar o sistema de religião Babilônico que deixa cativa a alma dos homens, que esta pessoa seja você.
Você é um apóstolo? Então ame, como um pai ama seus filhos. Você é um apóstolo? Então conduza a sua vida como tal e seja um homem de Deus. Você é um apóstolo? Então considere o seu próximo superior a você e o sirva. Você é um apóstolo? Então a igreja precisa de você, as multidões estão clamando por sua vida. Pastores de congregações estão desesperados para que você seja tudo aquilo que o ministério apostólico é em sua essência. Você é um apóstolo? Então uma nova geração de jovens crentes, nunca será o que Deus intencionou que seja, sem você. Você se orgulha disto? Então, você não é um apóstolo.
Se você for um apóstolo, então você irá morrer servindo as pessoas. Você irá sacrificar pelo ignorante. Você dará pelo ingrato.
Você é um apóstolo? Então você entregará sua vida pelo injusto, esperando trazer uma mudança a esta vida. Você é um apóstolo? Então, você não será dono de nada. Você é um apóstolo? Então você é capaz de entregar sua própria vida e morrer pelo evangelho. Você é um apóstolo? A lista contínua...
Se você for um apóstolo e cumprir o seu ministério fielmente, então você terá um rico galardão nos céus. Você se encontrará dentre um exclusivo grupo de homens e mulheres que se apegaram às coisas eternas e tiveram por perda o mundo pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, nosso Senhor, por quem temos sofrido a falta dc todas estas coisas para que possamos ganhar a Cristo, e sermos achados nEle. (Fp 3.8-9)
Ao apóstolo Jesus, tudo!
Capítulo 5
Os sinais de um apóstolo
Ao considerar os sinais do verdadeiro ministério apostólico, uma pessoa seria induzida a olhar as manifestações externas de poder e autoridade. Mesmo que esses fatores acompanhem o apostolado, eles não são o primeiro sinal citado no Novo Testamento, como podemos ver no versículo abaixo.
"Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vás, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos." (2 Co 12.12)
O primeiro sinal citado pelo apóstolo Paulo é a paciência. Acho isso particularmente interessante, e tenho dedicado um tempo considerável ponderando a razão pela qual a paciência é o primeiro sinal do apostolado.
Cheguei à conclusão que a paciência é citada primeiramente, porque é uma questão de caráter que aponta para o coração de um indivíduo, ao invés de indicar os dons que não são necessariamente um testemunho ao caráter ou integridade de uma pessoa. Em se tratando do ministério apostólico, a questão interna de desenvolvimento de caráter é suprema para Deus. Já que o apostolado está coberto por tal autoridade e influência na igreja, caráter é de suma importância.
Para o que estuda o ministério apostólico, um entendimento correto do verdadeiro significado de paciência é importante. Paciência, como a conhecemos, em termos naturais, significa esperar pacientemente por algo até que o mesmo aconteça; ficar calmo enquanto aguardamos pela resposta de uma oração ou enquanto aguardamos por algo que temos antecipada
Entretanto, a paciência neste contexto, significa algo um pouco diferente. A palavra paciência no Novo Testamento significa permanecer perseverante mediante oposições. Pode ser descrita como permanecer fiel a uma tarefa mesmo passando por terríveis dificuldades e perseguição. Uma pessoa paciente permanece firme mesmo quando as ondas de perseguição se levantam contra ela.
Ao considerarmos a palavra Grega traduzida como paciência em 2 Coríntios 12.12, encontramos a palavra "hupomone" cujo significado é: uma tolerância alegre — a origem desta palavra encontra-se no termo cujo significado é permanecer firme e intacto enquanto se passa por pressões ou dificuldades. A operação da paciência no coração e vida de um apóstolo é sem dúvida um testemunho de sua humildade e rendição ao tratamento de Deus.
Dizer que uma pessoa é paciente tem perdido um pouco do seu impacto nos dias de hoje. Uma pessoa paciente é alguém que permanece firme enquanto as outras tropeçam. Alguém que permanece firme durante o tempo de tempestades ou de dificuldades severas.
Essa paciência Bíblica é crucial para a vida de um apóstolo devido ao fato que ele passará por muitas dificuldades, será mal-interpretado, criticado e até mesmo sofrerá martírio em nome de sua fé. Não podemos nos esquecer que o fim de quase todos os apóstolos do Novo Testamento foi a morte e sofrimento paciente nas mãos dc multidões hostis ou de sistemas religiosos.
O ministério do Apóstolo Paulo foi caracterizado pela paciência em meio a grande dificuldades, como podemos ler em 2 Coríntios 6.4-10:
"... Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias,
nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns..."
Note em quais coisas Paulo teve paciência ao passar por estas experiências. Agora o apóstolo revela o "como" de sua tolerância pela palavra "no/na".
"...na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido,
na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas;
por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores e sendo verdadeiros;
como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos;
entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo."
A Escritura acima é um testemunho poderoso da fé, caráter, e paciência do apóstolo. Não é de se admirar que o primeiro sinal de um apóstolo seja a paciência?
Somente por meio de um espírito humilde, paciente e quebrantado, poderá um homem ou mulher caminhar em verdadeiro poder e autoridade apostólica.
Agora, iremos brevemente observar os outros sinais de um apóstolo, os quais são: sinais, prodígios e maravilhas. É evidentemente verdadeiro que o apóstolo Paulo, não muito diferente do Grande Apóstolo, Jesus Cristo, andou em grande poder e demonstrações do Espírito Santo.
Um testemunho a esta afirmação são as palavras do Apóstolo Paulo encontradas em 1 Coríntios 2.4-5:
"A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder."
O apóstolo nunca ficará satisfeito com meras palavras de pregação. Ele sempre buscará o rompimento no Espírito e a manifestação do Espírito Santo. Pregação sem vida, ensinos tolos ou mera teoria Cristã, nunca irão sobreviver ao exame detalhado de um apóstolo. Nada além do poder genuíno de Deus, apaziguará a mentalidade apostólica; o que explica um pouco da oposição sofrida pelo ministério apostólico.
Nem todos recebem de bom grado o poder de Deus e o mover do Espírito Santo. Nem todos querem que Jesus manifeste o Seu poder e glória em meio ao Seu povo. Mas o apóstolo não aceitará nada menos do que isso.
Sinais, prodígios e maravilhas irão acompanhar o ministério apostólico. Estes sinais e maravilhas são variados em sua forma de manifestação, mas serão ocorrências sobrenaturais que apontam a Jesus Cristo que é o caminho, a verdade e a vida.
Tem havido pouca demonstração de poder na igreja e pouquíssima testificação da Palavra de Deus que está sendo pregada ou ministrada. A restauração do ministério apostólico trará consigo um renovo de sinais e maravilhas para confirmar a Palavra de Deus e convencer os incrédulos de que Deus está, sem dúvida, se movendo e transformando o coração dos homens e mulheres.
Capítulo 6
Caráter apostólico
O ministério apostólico é um dom de Deus, não tem nada a ver com o indivíduo. Deus faz Suas escolhas baseado em Seu propósito e chamado eterno. Ninguém pode levar o crédito por ter sido chamado como apóstolo. Até mesmo o grande Apóstolo Paulo atribuiu o seu chamado a indicação soberana de Deus. A avaliação de Paulo sobre si mesmo foi: "o menor de todos os santos." (Ef 3.7-8) Essas não são meras palavras e nem é uma falsa humildade da parte de Paulo. Ele conhecia o seu lugar e posição em Jesus Cristo, da mesma forma que tinha consciência de suas fraquezas e fracassos.
Quanto mais alta for a posição de alguém no reino de Deus, maior é a responsabilidade. Nunca enfatizaremos por demais a demanda de caráter da parte de um apóstolo. Um apóstolo sem um caráter impecável é como uma nuvem sem chuva. Possui uma aparência boa e pode trazer consigo grandes expectativas, mas no final traz frustração, feridas, decepção, confusão ou até coisas piores.
Caráter é definido como uma combinação de qualidades emocionais, intelectuais, e morais que distinguem um indivíduo. Ministério é um dom de Deus, caráter é nosso presente a Deus. Ministério é um dom que é transferido, enquanto caráter é desenvolvido e cultivado por toda a vida de uma pessoa. Caráter não é meramente honestidade, vai além disso, sendo a convicção mais profunda do coração de um homem ou mulher. O caráter verdadeiro é o testemunho da força interior de uma pessoa e sua constituição moral e ética,
Caráter é a qualidade ética e moral de uma pessoa que governa seus pensamentos e atos. O caráter é desenvolvido através de disciplina, primeiramente através dos pais ou mentores, depois através da auto-disciplína do indivíduo.
O desenvolvimento de caráter é o resultado de várias características, tais como:
Escolhas. Os seres humanos possuem o privilégio único de fazer escolhas. Os animais vivem por instinto, enquanto nós, humanos, vivemos por nossas escolhas. Nós escolhemos se vamos servir ou não a Deus. Escolhemos onde iremos morar e como o faremos. Nossas escolhas pessoais, mais do que qualquer outra coisa, revelam nosso caráter. Aquelas escolhas feitas em secreto são as mais importantes. A Bíblia declara que: "nosso Pai que vê em secreto, te recompensará publicamente." (Mt 6.4) O grande segredo para obter-se uma recompensa pública no ministério é este entendimento que nossa vida secreta é vista somente por Deus. Aquilo que fazemos em oculto torna-se uma grande chave na vida de um apóstolo. Caráter será visto e reconhecido pelos homens, mas ele é desenvolvido para Deus. Podemos enganar e impressionar os homens mas não podemos fazer o mesmo com Deus. Ele conhece cada pensamento nosso e contempla tudo o que fazemos. O resultado de um caráter verdadeiro será uma vida poderosa e ministério ante as pessoas, mas ele é provado em secreto ante a Deus. Uma das grandes demonstrações do caráter apostólico é revelado em Atos capítulo dezesseis. É aqui que encontramos os apóstolos Paulo e Silas na prisão — e não apenas uma prisão comum, mas uma prisão subterrânea — com os pés presos por correntes. Alguns dizem que a prisão subterrânea era o calabouço mais profundo localizado vários metros abaixo do chão. Pergunto a você o que poderia ser pior? Será que outra situação poderia ser mais desencorajadora? Mesmo assim, por volta da meia noite, no lugar mais escuro, encontramos Paulo e Silas orando e louvando a Deus. A quem estavam querendo impressionar? O caráter não impressiona a ninguém e nem precisa fazer isso. O caráter pode ser observado pelos homens mas nunca é para o benefícios dos mesmos. Caráter é a convicção interna de um indivíduo que guia a sua conduta. Em outras palavras, caráter revela mais o que uma pessoa é do que ela venha a fazer. Na verdade, o que essa pessoa faz, é uma manifestação externa do que ela é perante Deus.
Humildade. Apóstolos são pessoas humildes. Humildade não é rebaixar-se, humildade é exaltar a Deus em cada situação. A humildade de um apóstolo é o manto que ele usa e pode ser a maior característica que ele possui. Quando os discípulos de Jesus perguntaram a Ele quem seria o maior no reino dos céus, Ele deixou bem claro que o sinal de grandeza aos olhos de Deus são aqueles que são humildes como uma criança. (Mt 18.1-4) A natureza do apóstolo é contrária à arrogância e ao orgulho. É verdade que a ousadia e confiança de um apóstolo pode ser às vezes mal interpretada como orgulho, mas isto seria um erro da parte daqueles que o julgam desta forma. Humildade é negar a si mesmo. Humildade não é degradar-se mas sim exaltar aos outros. É colocar o próximo em primeiro lugar, todavia, pode ser impositivo e convincente ao mesmo tempo.
A Bíblia não define humildade para nós, simplesmente nos ordena a nos humilharmos. Algumas coisas, como a humildade, são difíceis de serem definidas mas são óbvias quando estão presentes, e mais óbvias ainda quando estão faltando.
Existem tantas promessas Bíblicas feitas para aqueles que se humilham, como a que se encontra em Isaías 57.15:
"Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita na eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos."
Bênçãos e avivamento vêm aos humildes. O ministério apostólico é para ser um exemplo de humildade.
Atitudes. O caráter de uma pessoa é revelado por suas atitudes. Uma atitude errada é algo que todos nós teremos que lidar de tempo em tempo. Entretanto, como alguém disse: "a atitude determina a altitude." A vida de um apóstolo será importunada por desafios e dificuldades como está descrito pelo apóstolo Paulo em 2 Coríntios, capítulo onze. Aqui ele descreve seus sofrimentos em prol do evangelho. É uma lista desafiadora de dificuldades e situações perigosas que iriam desanimar qualquer pessoa que busca glória para si mesmo ou qualquer apóstolo auto-denominado. Há um preço a ser pago pelo ministério apostólico e somente aqueles que possuem um caráter forte e atitudes corretas, serão dignos do chamado e desafio. A atitude de uma pessoa é sua resposta às circunstâncias que a envolve. As circunstâncias na vida do Senhor Jesus eram muitas vezes adversas e difíceis. O mesmo podemos dizer sobre a vida do apóstolo Paulo e dos outros apóstolos. A atitude de uma pessoa revela quando ela está sendo governada pelas circunstâncias. Circunstâncias adversas muitas vezes irão provocar uma atitude negativa. Entretanto, aqueles que estão em liderança e especialmente os que exercem o ministério apostólico, não podem dar tal show de carnalidade.
Respeito. Os apóstolos são respeitosos. Respeitam a dignidade e o valor de cada pessoa. Mais do que isso, os apóstolos respeitam a Deus e Seus caminhos. Os apóstolos possuem a maior estima pelos caminhos de Deus e buscam comunicá-los a cada pessoa com quem entram em contato. Um apóstolo, como um pai com seus filhos, acredita no valor de cada indivíduo. Os apóstolos enxergam as pessoas como sendo feitas à imagem de Deus e, por esta razão, elas merecem ser tratadas com carinho e respeito.
Disponibilidade. Os apóstolos estão disponíveis para aqueles a quem servem. Diz-se que Moisés assentou-se para julgar o povo; para ouvir seus problemas e necessidades. (Êx 18.13) Sabemos que por fim isso acabou sendo uma responsabilidade por demais pesada para Moisés, só que a questão é que Moisés estava disponível. O apóstolo precisa ter certeza absoluta para qual grupo de pessoas ele foi enviado por Deus e ser disponível e tocável. Todos nós temos testemunhado as "celebridades" Cristãs que fazem sua grande aparição, cumprem sua tarefa e desaparecem antes que qualquer pessoa possa se aproximar. Isso não pode acontecer com o apóstolo. É verdade que em algumas situações, torna-se necessário limitar o acesso aos ministros mas isso tem que ser uma exceção à regra e não a norma. Os apóstolos não são celebridades, são pais e servos que desejam tocar, abraçar e ministrar uma palavra doce e de encorajamento para a família de Deus.
Como exemplo, observamos novamente a vida do apóstolo Paulo que revela a sua disponibilidade para aqueles a quem servia. Em 2 Timóteo 3.10-12 lemos, "Tu, porém, tens seguido a minha doutrina." Não existe nenhuma doutrina secreta no coração do apóstolo para ser revelada apenas a alguns "poucos escolhidos." É verdade que o apóstolo tem conhecimento de muitas coisas secretas do Senhor, verdades que não podem ser reveladas aos bebês, mas ele não possui nenhuma revelação profunda e oculta de natureza seletiva e divisória. A revelação do apóstolo é para a edificação do corpo de Cristo. Existem cinco níveis de revelação na Palavra de Deus. Encontramos o leite para os bebês (1 Pe 2.2); pão para as crianças (Mc 7.27); carne (ração) para os homens (Lc 12.42); mantimento sólido para os maduros [perfeitos] (Hb 5.14), e o maná escondido para o que vencer (Ap 2.17). O apóstolo consegue discernir o nível de maturidade espiritual daqueles a quem ministra, alimentando-os de acordo.
Em seguida ele diz, "Tens seguido o meu modo de viver." A vida do apóstolo é um livro aberto pronto para ser observado por todos. Ele não tem uma vida secreta, obscura aos olhos daqueles a quem serve. Os jovens discípulos aprendem muito ao observarem o estilo de vida de um apóstolo; como ele trata a sua esposa, como cuida de seus negócios, como se relaciona com os outros crentes e com os incrédulos. A vida do apóstolo está exposta a todos os homens, e ele tem que permitir que seu estilo de vida seja uma lição de como viver para os outros que estão desesperados em busca de um exemplo a seguirem. Pregação não é liderança, toda liderança é estabelecida através de exemplo. Jesus não abriu um seminário Bíblico para treinar os Seus discípulos. Ele simplesmente viveu com eles e permitiu que eles observassem a Sua conduta em cada situação do dia a dia. Isto deveria ser um exemplo para cada um de nós. As pessoas estão de olho em cada passo que damos, especialmente os mais jovens.
"Tens seguido a minha intenção." O ministério apostólico é muito claro quanto ao seu propósito. Este propósito é de ver a igreja amadurecida e apresentada como uma virgem a Cristo (2 Co 11.2). Isto abrange todo o espectro da grande comissão de evangelismo e crescimento de igreja a crentes plenamente maduros. Esta nova e jovem geração está desesperadamente buscando um propósito pelo qual viver, e morrer se necessário for. A pregação do apóstolo Pedro no dia de Pentecostes incluía estas palavras: "Salvai-vos desta geração perversa [sem propósito]." (At 2.40) O apóstolo é intenso quanto seu propósito em Deus e não hesita em comunicar este propósito através de sua doutrina e estilo de vida.
"Tens seguido a minha fé." Uma pessoa nunca irá superar a sua necessidade de fé pura e o ministério apostólico será o maior exemplo deste estilo de vida. O apóstolo vive pela fé e não se tornará dependente de nenhum homem ou organização para suprir suas necessidades. A própria natureza do ministério apostólico pode acabar sendo confrontadora e variável, sendo que os apóstolos nunca concordarão em agradar aos homens em troca de benefícios pessoais. O apóstolo Paulo tinha por ofício fazer tendas, sustentando a si mesmo através da sua arte para não ser pesado a homem algum. (1 Ts 2.9) A questão aqui não é dizer que o apóstolo possui um espírito independente ou arrogante. O oposto é verdadeiro, o apóstolo será quebrantado e contrito em sua personalidade e com alegria se submeterá aos de autoridade espiritual. O apóstolo é um servo que nunca violará esta postura.
"Tens seguido minha longanimidade." Longanimidade significa ser leal às suas convicções e fé. Uma pessoa longânima é alguém que não se entregará às dificuldades e que não cederá mesmo diante da morte.
"Tens seguido meu amor." Jesus disse "Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Todos os crentes devem andar em amor e cumprir o maior mandamento de todos. O apóstolo andará em um profundo e manifesto amor pela igreja. Jesus ama a igreja e o apóstolo também a ama. É importante fazer uma distinção entre a igreja como um grupo de indivíduos e a igreja como uma instituição. O apostolado pode vir a demonstrar uma profunda indiferença por qualquer instituição que se auto-denomina igreja mas que não cuida do rebanho de uma forma significante. Na verdade, algumas instituições se auto-denominam igreja enquanto comercializam as pessoas e as usam, como também os seus recursos, em prol de seu ganho pessoal. O apóstolo não irá tolerar tal atitude e pode vir até a opor-se a ela abertamente. O apóstolo é um pai que serve o corpo de Cristo e irá manifestar um profundo amor e afeto por cada membro.
"Tens seguido minha paciência." Como já foi mencionado, paciência implica cm perseverança e lealdade ao chamado eterno de Deus. O primeiro sinal do ministério apostólico é uma lealdade santa para com as coisas de Deus. Enquanto muitos estão sendo levados por todo vento de doutrina e outros estão sempre buscando descobrir alguma "novidade," o apóstolo é constante em seu chamado e propósito de ver a igreja alcançar a sua estatura plena e maturidade. O apóstolo possui uma visão celestial e um senso permanente de eternidade.
"Tens seguido minhas perseguições." A vida de um apóstolo não é uma vida fácil e confortável. Sua vida não mais lhe pertence. Não é dono de nada e mesmo assim possui todas as coisas. O apóstolo Paulo não escondeu o preço que pagou em perseguições. Ele regozijava-se em meio às perseguições pois sabia que elas eram o preço por tal chamado. É bom e honesto compartilhar com a nova geração de discípulos e apóstolos que há um preço a ser pago para ser chamado de apóstolo.
"Tens seguido minhas aflições." A Bíblia diz "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor os livra de todas." (Sl 34.19) Aqueles que lerem este livro até o fim, completarão esta leitura com uma convicção profunda que a vida apostólica não é uma vida de celebridade ou fama. Alguns têm dito corretamente que a perseguição e aflição é como nosso imposto de renda... quanto mais você ganha, mais você paga. Qualquer um que discerne o seu chamado como sendo apostólico será bem aconselhado a considerar as aflições como sendo um estilo de vida e com alegria depender da graça, poder, unção e presença de Deus para guardá-lo em todos os seus caminhos. Certamente Sua graça é suficiente para você.
Compromisso. Os apóstolos são pessoas extremamente comprometidas. Possuem a maturidade e capacidade de manterem relacionamentos profundos e tendem a ser extremamente leais. Como pais, somente querem ver aqueles a quem servem prosperar e encontrar o seu lugar em Deus. Um apóstolo sinceramente busca o sucesso e bem estar dos outros e é extremamente generoso na doação do seu tempo e recursos.
Educáveis. Os apóstolos não são donos da verdade. Seu estilo de vida e postura é de continuamente buscar a verdade e experiência em Deus. Eles percebem quão limitado é seu conhecimento quando este é comparado ã infinita sabedoria e conhecimento de Deus.
Tolerância. Os apóstolos não são dos que desistem com facilidade. São obstinados cm sua iniciativa e determinação de ver a glória de Deus liberada sobre a terra. O primeiro sinal do apostolado mencionado pelo apóstolo Paulo foi "Com toda paciência." (2 Co 12.12) A tradução literal aqui deveria ser perseverança que significa tolerância. O apóstolo provavelmente será o primeiro a aparecer em cena e o último a ir embora. Terá o caráter de ver as coisas pela conclusão de Deus, qualquer que seja o preço.
Reverência. Os apóstolos possuem um senso de reverência que é raro. É um senso de reverência fora do comum e um respeito pelas coisas de Deus. Um apóstolo plenamente desenvolvido e maduro será uma pessoa cuja reverência é profunda e permanente. Os apóstolos exigem respeito, não por uma demanda humana, mas sim pela natuteza e caráter da sua vida, sacrifício, e serviço.
Vivemos em uma época de concessões e grande declínio moral e espiritual. Muitos têm se tornado amargurados ou desapontados com a queda de "grandes" homens. O corpo de Cristo tem sido culpado por idolatrar alguns ministros ao ponto de quase endeusá-los. Uma coisa é certa, quanto mais alto uma pessoa é exaltada aos olhos dos homens, maior pode ser a queda.
Espera-se de cada crente que ele ande em integridade e em um caráter semelhante ao de Cristo. Pelo fato do apóstolo ser o primeiro em grau e ordem ministerial, ele possui as maiores expectativas colocadas sobre si por Deus e pelos homens.
Capítulo 7
Falsos apóstolos
Gostaria de destacar uma distinção entre duas categorias de falsos apóstolos. Existem e existirão aquelas almas honestas e bem intencionadas que afirmam ser apóstolos baseadas em seu próprio senso de chamado e importância. Não podemos afirmar que são deliberadamente impostores, mas sim, homens e mulheres iludidos por sua própria imaturidade ou até mesmo pela influência dos que os cercam. Comparando aos falsos apóstolos — aos quais eu devotarei o restante deste capítulo — essas pessoas não representam sequer uma ameaça. É importante que você compreenda que não estou justificando o erro das mesmas.
Cada mover genuíno de Deus terá suas falsificações e seus impostores. O emergente ministério apostólico não será diferente. O falso, entretanto, não anula o autêntico. Satanás sempre busca trazer descrédito ao que Deus está fazendo ao colocar seus próprios mensageiros disfarçados do que é verdadeiro. Com discernimento Bíblico e um pouco de bom senso, esses enganadores serão facilmente reconhecidos segundo seus objetivos e atitudes.
O que é um falso apóstolo? O termo "falso apóstolo" aparece somente uma vez nas Escrituras (2 Co 11.13-15):
"Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo.
E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.
Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras."
O termo Grego para "falso apóstolo" usado neste versículo é pseudapostolos, significando aqueles que se fazem passar por apóstolos, mas não o são. Eles são impostores cuja motivação é obter um ganho pessoal por meio de fraude. Uma das principais questões que ocupará a mente e motivação de um falso apóstolo é o acúmulo de dinheiro. Não podemos nos esquecer que um dos doze apóstolos de Jesus, Judas, vendeu o Senhor e sua própria alma, em busca de um ganho financeiro. Judas caiu na armadilha do dinheiro!
Apesar do assunto tratado neste capítulo ser falsos apóstolos, será de bom proveito lembrar o leitor que os impostores estarão sempre presentes em todos os cinco ministérios. Da mesma forma que existem falsos apóstolos, sempre existirão falsos ministros em cada lugar e função ministerial. Por exemplo, vemos:
1. Falsos profetas - Mateus 7.15
2. Falsos pastores - João 10.12-13
3. Falsos mestres - 2 Timóteo 4.3-4
4. Falsos evangelistas - Gálatas 1.9
5. Falsos apóstolos - Apocalipse 2.2
Ministérios falsos e enganadores não estão limitados ao ministério apostólico.
Identificar o falso fica mais fácil quando estamos familiarizados com o verdadeiro. Este livro dedica-se a apresentar o verdadeiro movimento apostólico, o qual está se levantando nos dias de hoje. Não será necessário dedicar uma grande quantidade de tempo tentando descrever o falso, já que o real e o verdadeiro sempre irão revelar o falso. A luz sempre dissipa as trevas. A verdade sempre expõe o erro. Integridade e pureza sempre expõem o engano e a corrupção.
A minha opinião é que o falso apóstolo sempre seguirá suas intenções malignas como fruto de uma ou duas motivações, se não ambas: orgulho ou o amor ao dinheiro. Eu já disse que um sinal do caráter do verdadeiro apóstolo é a humildade. Afirmo que tanto o caráter do verdadeiro como o do falso apóstolo será revelado por sua atitude em relação ao dinheiro. A forma com a qual uma pessoa lida com o dinheiro é um bom indicador da condição do seu coração.
Os cristãos no livro de Atos voluntariamente vendiam suas terras, casas, e propriedades, e depositavam o dinheiro aos pés dos apóstolos. Evidentemente, eles não tinham motivo para desconfiar dos apóstolos, quem eles criam que usariam o dinheiro, todo o dinheiro, para o uso cujo fim já havia sigo designado, (leia At 4.35-37) O mover vindouro de Deus irá entregar grandes quantias nas mãos do corpo de Cristo. É fácil ver porque um falso apóstolo seria tentado a ser contado e confundido com um apóstolo real e verdadeiro. Se ele puder, com sucesso, enganar seus seguidores, ele terá muito a ganhar e lucrar com suas táticas enganosas.
Para ajudar o leitor a discernir o falso do verdadeiro, ofereço as seguintes características que podem estar presentes no caráter e práticas de um falso apóstolo:
1. Segredo e mistério envolvendo sua doutrina e vida, em lugar de transparência. A presença de segredos é um bom indicador de que algo está errado. (leia Gl 2.4-5)
2. Um espírito de dependência e controle sobre as pessoas, em lugar de promover a verdadeira liberdade. Um verdadeiro apóstolo nunca deseja amarrar ou controlar alguém, (leia Gl 2.4-5)
3. O uso de manipulação ou de palavras bajuladoras com o intuito de obter aprovação, ao invés de falar a verdade em amor. (leia Rm 16.18 e Ef 4.15)
4. Uma influência de sedução sexual sobre as mulheres, em lugar de pureza e respeito. (leia Mt 23.14 e 2 Tm 3.6)
5. Engano e falsidade em lugar de honestidade e integridade. (leia Mt 7.15 e Mt 24.11)
6. Falsos milagres concedidos por espíritos demoníacos com o objetivo de convencer e enganar. (leia Mt 24.24)
7. Um espírito religioso e uma mentalidade carnal, em lugar da sabedoria celestial e da mente de Cristo. (leia Cl 2.8)
8. Vãs tradições religiosas e simbolismos, em vez de verdadeira adoração e substância. (leia Cl 2.8 e 18)
9. Buscam atrair as pessoas a si mesmos, ao invés de conduzi-las a Cristo. (leia At 20.28-31)
10. Visam o ganho que podem obter ao se aproximarem da igreja local, em vez de alcançar a sociedade com o Evangelho. O interesse dos verdadeiros apóstolos é ganhar almas, (leia Mt 28.18-20)
A conduta que eu descrevi acima está obviamente contrária ao espírito aprovado e aos métodos do verdadeiro ministério. Qualquer violação consistente destes princípios pode ser um indicador claro, senão um aviso, da existência de um falso ministério apostólico.
Concluirei este capítulo fazendo quatro sugestões de como um indivíduo ou uma congregação podem se afastar ou se proteger do ministério e influência de falsos apóstolos.
1. Evite colocar-se sob a sua influência.
Nunca permita que ninguém lhe manipule ou intimide a submeter-se. Um verdadeiro apóstolo é um pai no Senhor e irá manifestar os frutos de humildade, santidade, amor, pureza e fé. Considere os seguintes versículos: Romanos 16.17-18; Tito 3.8-11; Gálatas 2.4-6.
2. Aparte-se completamente deles.
Algumas vezes esta é uma atitude difícil de tomar em virtude de relacionamentos ou sentimentos. Apartar-se pode implicar em divisão dentre a sua família ou círculo de amizades. Entretanto, o perigo e a seriedade de estar sob a influência de falsos ministérios nunca serão demasiadamente enfatizados. Você não pode se dar ao luxo de associar-se a homens e mulheres de caráter questionável sem correr o risco de corromper-se e ficar desacreditado. A Bíblia nos instrui claramente a nos afastarmos dessas pessoas. Considere os seguintes versículos: 1 Coríntios 15.33; Gálatas 5.12; 2 Tessalonicenses 3.6,14; 2 João 1.6; 1 Timóteo 6.3-5.
3. Confronte-os e desafie-os a abandonar o engano e suas práticas malignas.
Uma palavra de precaução. Se você for um novo convertido, deixe o desafio e confronto para os homens e mulheres de Deus que são maduros na fé. Não tente se envolver em assuntos muito elevados para você (leia Sl 131.1). Entretanto, os falsos apóstolos precisam ser confrontados e advertidos por legítimos líderes na igreja. Considere os seguintes versículos: Tito 1.9-16; Tito 3.8-11.
4. Exponha-os a outros membros do corpo de Cristo.
Outra palavra de precaução. Há sempre o perigo de tornar-se uma vítima de suspeitas e fofocas. Cuidado! Todo verdadeiro apóstolo será criticado como foi com Jesus, com o apóstolo Paulo, e com todos os outros apóstolos de antigamente e dos dias de hoje. Satanás é o acusador dos irmãos e não podemos nos tornar vítimas da sua astúcia. Uma das principais estratégias de Satanás é desonrar um ministério válido por meio de mentiras e falsidade. A Bíblia diz que não devemos receber uma acusação contra um ancião a não ser que a mesma seja confirmada pela boca de duas ou mais testemunhas. Ore para que você não seja vítima de algo tão perigoso como dar ouvidos e repetir rumores que estão sendo levantados por pessoas imaturas, invejosas ou suspeitas. Julgar outro membro do corpo de Cristo é sem dúvida nenhuma algo perigoso.
Entretanto, por estarmos tratando diretamente do assunto de falsos apóstolos, torna-se necessário confrontá-los e expô-los pelo que são (leia Rm 16.17). É importante observarmos que o Senhor Jesus confrontou abertamente os líderes Judeus
de Seus dias, expondo o que eles realmente eram, "hipócritas." (leia Lc 11.44; Mc 7.5-6)
Não pode haver dúvida de que a restauração do emergente ministério apostólico tornar-se-á o alvo de Satanás. Não existe maior ameaça ao reino de Satanás aqui na terra do que o ministério apostólico. Conseqüentemente, Satanás usará de mentiras e de falsas acusações para neutralizar, desonrar, ou levar a um extremo o que Deus está fazendo. À medida que nos abrimos ao surgimento do verdadeiro ministério apostólico, continuemos firmes em oração e atentos ao verdadeiro. Pois se você reconhecer o autêntico, certamente irá identificar e evitar o que é falso.
Capítulo 8
O chamado apostólico para as mulheres
Tenho investido um tempo considerável ponderando sobre este capítulo dedicado às mulheres com chamado apostólico. Cheguei à conclusão de que será um capítulo difícil de escrever e quem sabe controverso em seu conteúdo.
Se alguém disser que não existem mulheres com chamado apostólico, então para ser consistente com esta linha de raciocínio, esta mesma pessoa teria que afirmar que não existem pastoras, mestras, profetisas e nem evangelistas. Este certamente é um ponto de vista muito radical.
Convictos, alguns são firmes quanto a este ponto de vista e completamente excluem as mulheres do serviço nos cinco ministérios do Novo Testamento. Eu não posso concordar com esta convicção. Creio que existem muitas pastoras, mestras, evangelistas, e é claro, missionárias, o que pode ser simplesmente outro nome para uma mulher que possui um chamado apostólico.
Creio que existem mulheres cujo chamado seja apostólico, muitas. Apesar de ser verdade que não tenho um texto Bíblico específico ou um versículo para apoiar minha alegação, eu tenho uma passagem Bíblica que declara que não há macho nem fêmea, servo ou livre, judeu ou gentio. (Gl 3.28)
Estou ciente de que o contexto dessa passagem Bíblica trata especificamente de nos tornarmos filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo e não fala especificamente de ministério. É, porém, um princípio importante que não pode ser ignorado ou levado a um extremo.
É evidente que Jesus não nomeou nenhuma mulher ao cargo apostólico dentre os primeiros doze apóstolos. Pode ser igualmente verdadeiro que não existiam sacerdotisas no serviço do Velho Testamento. (Entretanto, o leitor deveria examinar Êxodo 38.8 onde a Bíblia refere-se às "servas, que serviam à porta da tenda da congregação.") No Novo Testamento nenhuma mulher é citada dentre os mais de vinte e cinco apóstolos identificados.
Agora tenho um problema em minhas mãos. O que faço com as milhares de mulheres que estão no ministério e que são, obviamente, pelo menos para mim, ungidas por Deus, muito bem-sucedidas e úteis em suas diversas áreas de ministério? Será que devo eliminar todas elas e destituí-las do seu ministério ou função? Ou devo simplesmente reconhecê-las e aceitá-las como ministras sem considerar as Escrituras com seriedade? Encontro-me na situação de não estar confortável com qualquer uma dessas opiniões. Então, basicamente, decidi arriscar-me a criar controvérsia ao incluir este capítulo sobre mulheres com chamado apostólico.
Não tem como negar que Deus sempre usou mulheres a Seu serviço. Os exemplos que confirmam esta afirmação são por demais numerosos para serem mencionados em nosso espaço limitado que está disponível nestas páginas. Entretanto, irei citar diversos registros nas Escrituras onde as filhas de Deus foram poderosamente usadas por Ele.
Deixe-me primeiro, antes de voltarmos as Escrituras, dar um testemunho pessoal concernente ao ministério de mulheres em geral, e de mulheres com o chamado apostólico em particular.
Dentre a meia dúzia ou mais de pessoas que profundamente impactaram a minha vida, pelo menos três são mulheres. Em primeiro lugar, está minha esposa Marti. Será que é possível conhecer alguém melhor ou mais intimamente do que a sua própria esposa? Eu diria que não. Minha esposa é uma das maiores mulheres de Deus que eu já conheci. Negar o seu lugar no plano e chamado de Deus seria ridículo. Ela tem viajado ao redor do globo e ministrado às multidões. Minha esposa possui uma convicção de que Deus a chamou para servi-Lo em uma área pública de ministério. Eu diria que ela possui um chamado apostólico? Se uma pessoa aceitar a definição geral e simples do termo, "enviado," então eu teria que reconhecer que Marti Duke tem sido "enviada" ao Brasil como uma ministra do evangelho.
Em segundo lugar, preciso mencionar outra ministra que tem profundamente impactado a minha vida, o nome dela é June Lewis. Quando conheci a June eu era um jovem discípulo e não possuía nenhuma experiência nas coisas concernentes a Deus. June uniu-se a minha esposa e nos tornamos grandes amigos. Ela é uma professora da Bíblia muito dotada e tem por muitos anos literalmente viajado ao redor do mundo pregando e ensinando a Palavra de Deus. Eu jamais conheci uma professora da Bíblia, uma adoradora, ou intercessora como June Lewis. O esposo de June, meu amigo Milton, morreu muitos anos atrás em um trágico acidente de automóvel. Desde este tempo, June tem vivido como uma viúva, não casou-se novamente, e separou-se ao serviço e à obra de Deus. Como eu já disse, June tem viajado a diversas nações em vários continentes. Como foi que ela fez isso? Para mim a resposta é simples, Deus a enviou. Isto quer dizer que ela possui um chamado e ministério apostólico? Para mim, a resposta é sim. Você pode chegar a sua própria conclusão.
Também posso citar Gwen Shaw. Conheci a Gwen quando eu era um jovem pastor na Flórida. Ela e seu esposo, Jim, chegaram a mim mais ou menos que por "acidente", mas em pouco tempo de duração de um culto mal planejado e com pouquíssimas pessoas, minha vida e meu ministério foram transformados para sempre! Jamais vi e jamais fui ministrado por uma unção como a que está sobre a sua vida. A irmã Gwen compartilhou a história de quando ela viajou ao interior da China, deixando a sua casa no Canadá quando ainda era uma adolescente. Ela era tão jovem que nenhuma agência missionária queria recebê-la e enviá-la... então ela foi (ou será que deveria dizer que ela foi enviada?) ao campo missionário. A Gwen permaneceu no interior da China pregando o Evangelho e fazendo discípulos até o momento que o último avião decolou. Enquanto o seu avião deixava a pista de pouso a caminho de Hong Kong, o Exército Vermelho estava adentrando a cidade onde ela morava. Ela foi a última missionária a partir antes da tomada comunista sobre a China. Ela já retornou várias vezes à China contrabandeando Bíblias e ministrando aos Cristãos que sofrem perseguição.
Da China, Gwen foi para a Índia onde ela conduziu vastas cruzadas levando multidões a Cristo e estabelecendo relacionamentos duradouros com pastores e líderes da nação. Gwen Shaw é sem dúvida nenhuma uma estadista sênior a serviço de Deus e tem preenchido cada qualificação Bíblica necessária para a operação do ministério apostólico.
Agora, eu prontamente admito que os testemunhos acima são apenas isso, testemunhos. Nenhum testemunho, indiferente de quão poderoso seja, pode usurpar a palavra escrita de Deus. Na análise final, a nossa maior referência de autoridade, de regra de fé e de prática, é a Bíblia. Com isto em mente, vamos voltar nossos olhos para ela e ver como mulheres de Deus foram poderosamente usadas tanto no Velho quanto no Novo Testamento.
Pela boca dc duas testemunhas, toda palavra seja confirmada...
Salmos 68.11:
"O Senhor dá a palavra, as mulheres que anunciam as boas-novas são um grande exército." (Tradução literal)
Isaías 40.9:
"Tu, oh mulher, anunciadora de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciadora de boas-novas a Jerusalém, levanta a voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus..."
1 Coríntios 11.5:
"Mas toda mulher que ora ou profetiza..."
Atos 2.17-18 (Profecia de Joel, capítulo 2):
"E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos... e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão."
Aqui temos duas testemunhas dos dois Testamentos que ratificam que as mulheres são chamadas para serem ministras das boas novas do evangelho.
Em adição, podemos facilmente ver que houve profetas tanto no Velho quanto no Novo Testamento que eram mulheres. Aqui estão alguns exemplos:
Êxodo 15.20-21, "Miriã, a profetisa, a irmã de Arão."
2 Reis 22.13-20, "Hulda, a profetisa, mulher de Salum."
Lucas 2.36-38, "E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser..."
Atos 21.8-9, "E o mesmo homem (Felipe) tinha quatro filhas donzelas que profetizavam."
Eu poderia continuar provando pelas Escrituras que Deus tem ungido e usado mulheres por toda a história. Na verdade, as Escrituras são claras ao relatarem que existiram profetisas, diaconisas, anciãs, mestras, ministras de adoração, juízas, e muitas outras.
Agora, vamos voltar ao assunto de mulheres chamadas ao apostolado, para o qual este capítulo é dedicado. Eu pessoalmente não possuo nenhum conflito com a idéia de mulheres serem incluídas dentre os graus do apostolado. Eu também respeito os argumentos e a reserva dos meus irmãos que não compartilham da mesma opinião, não desejando entrar em conflito com eles.
É verdade que não houve nenhuma mulher dentre os primeiros doze apóstolos. Este é um argumento extremamente legítimo. Da mesma forma é verdadeiro que, com uma possível exceção, não haja mulheres citadas no Novo Testamento chamadas ao ministério apostólico. Essa possível exceção encontra-se em Romanos 16.7:
"Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram dentre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo."
Embora haja divergência entre os estudiosos da Bíblia, alguns crêem que Júnia era uma mulher. Uma fonte autorizada é Thayer's Lexicon of Greek and Hebrew Words (Dicionário Thayer de Palavras Gregas e Hebraicas) que declara que Júnia era uma mulher e que o nome Júnia é uma variante do nome Júlia. Isto está correto? Honestamente, eu não sei.
Estou sendo deliberadamente flexível em minhas convicções enquanto escrevo este capítulo. Minha intenção e meu desejo não é ser dogmático quanto a este assunto. Devemos andar com cautela onde as Escrituras não são claras e conclusivas.
Minha convicção pessoal é que se as mulheres estão desqualificadas de qualquer forma de ministério público em razão de seu gênero, então para sermos consistentes com a nossa interpretação Bíblica, devemos excluí-las de todas as posições do ministério Cristão, o que alguns decerto fazem. Eu não compartilho desta opinião. E nem creio que as Escrituras concordam com esta posição extremista.
Novamente, uma palavra de testemunho pessoal. Eu tenho conhecido mulheres sobre as quais eu reconheci uma unção e chamado apostólico. Eu não posso explicar e certamente não posso negar. Só posso testificar daquilo que tenho visto e ouvido. De tempo em tempo encontro uma mulher no ministério sobre quem posso facilmente discernir um chamado apostólico. Fui fortemente compelido em pelo menos uma ocasião a publicamente reconhecer e declarar a unção apostólica sobre uma ministra.
Chegando a este ponto, quero oferecer uma palavra de precaução a qualquer um, e especialmente às nossas queridas irmãs, que são, ou pelo menos crêem que são, chamadas ao ministério apostólico. Esta advertência é que elas sempre sejam achadas irrepreensíveis perante Deus e aos homens. Pois, afinal de contas,
"O presente (o dom) do homem (neste caso o da mulher) alarga-lhe o caminho." (Pv 18.16)
Uma pessoa não precisa promover-se como nada mais do que um servo ou serva (talvez a palavra escravo seja mais apropriada) de Jesus Cristo. Se uma mulher for verdadeiramente chamada ao ministério apostólico por Jesus Cristo, então ela possuirá a mesma autoridade para agir e também será exigido que ela possua o mesmo código de conduta, estará sujeita ao mesmo critério de ordem e de confirmação que um homem. Encaminho o leitor ao capítulo 6 onde trato do caráter do apóstolo.
Uma palavra às irmãs. Se você for confirmada por Jesus como sendo chamada ao apostolado, então você possui um ministério apostólico. Entretanto, quero adverti-las a serem gentis e tolerantes para com aqueles irmãos bem intencionados e honestos que, porventura, tenham uma barreira com a idéia de uma mulher exercer o cargo apostólico.
Rogo-lhe que tal mulher de Deus você decida ser, para que, se alguns questionarem o seu chamado ministerial, não venham legitimamente questionar o seu estilo de vida gentil e santo, sua conduta de serva, ou o fruto da sua vida em Cristo.
Não é o título que torna alguém notável dentre os irmãos. É o caráter, a natureza, o fruto, e a unção do indivíduo que realmente importam. A palavra Bíblica mais apropriada para ser inserida aqui é esta, "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus." Mateus 5.16 Esta admoestação está bem colocada neste capítulo que trata de mulheres chamadas ao ministério apostólico, mas de forma alguma exclui a ordem apostólica em expansão que é formada por homens.
Infelizmente, em cada mover de restauração como o que estamos experimentando com a restauração do ministério apostólico, haverá abusos e excessos. Para mim é uma lástima e a minha oração por todo aquele que vir a ler este livro, quer você concorde ou não, é que você ande como é digno da vocação para a qual foi chamado, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. (Ef 4.1-3) Minha conclusão então, é que de fato o Senhor Jesus — o cabeça da igreja — chama e unge mulheres ao ministério apostólico nos dias de hoje. Dizer que Jesus não pode ou não chamaria e nomearia uma mulher para representá-lO como Sua embaixadora a um povo, nação, região, ou cidade, não é, em minha opinião, consistente com o conselho de Deus revelado por toda a Bíblia.
Existem aqueles que se chamam de apóstolos, mas que não o são. Da mesma forma, existem aqueles que não se chamam de nada, mas que possuem um chamado. O ministério apostólico é uma alta vocação que não deve ser almejada, pois ela não é dada segundo a vontade do homem, mas sim segundo a vontade de Deus. Será que todos nós poderíamos concordar em deixar a vontade de Deus prevalecer e permitir que Ele use quem Ele quiser da forma que quiser?
Capítulo 9
A formação de um apóstolo
Quando Cristo subiu ao alto, Ele deu dons aos homens (Ef 4.8). O ministério apostólico, como qualquer outro ministério, é transferido como um dom aos que o recebem. Minha convicção e minha crença é que estes dons são pré-determinados na eternidade e designados pela providência divina, anteriormente ao nascimento de uma pessoa.
Apesar de ter feito grande progresso e de ser conhecido em meio aos religiosos do seu tempo, o apóstolo Paulo afirmava que ele havia sido "separado desde o ventre de sua mãe" para o ministério apostólico.
Sendo esta a situação, é evidente que o apostolado não é o resultado de uma promoção de um ministério a outro. Um pastor bem-sucedido, por exemplo, não é promovido a apóstolo. Os apóstolos nascem apóstolos. Se este princípio não for compreendido resultará em confusão e erros.
Os apóstolos são apóstolos desde o ventre de suas mães. São pré-determinados e chamados a exercerem esta função desde o nascimento. Agora, é evidente que tanto homens como mulheres precisam passar por uma grande preparação e por testes antes de adentrarem e exercerem o ministério apostólico.
Na verdade muitos, se não a maioria, servirão em outras áreas ministeriais antes de serem liberados e reconhecidos como verdadeiros apóstolos. É durante estes períodos de preparação, que algumas vezes podem durar muitos anos, que o caráter apostólico e experiências são desenvolvidos, testados e provados.
Os apóstolos são, em sua essência, pais espirituais e por isso devem suportar grande preparação e amadurecimento antes de serem qualificados a servirem como tal. Isto não muda o fato, entretanto,de que durante todo este tempo eles foram apóstolos em treinamento.
A função apostólica de ministério pode ser algo que uma pessoa venha a crescer e alcançar, mas o fato continua sendo que as mesmas nasceram com o chamado apostólico, pois este desde o início era o chamado eterno de Deus sobre suas vidas.
Muitos estão familiarizados com a palavra de Deus a Jeremias:
"Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te consagrei, e ti constituí profeta às nações." (Jr 1.5)
A resposta de Jeremias é exatamente o que a minha e a sua devem ter sido:
"... Ah! Senhor Deus! Eis que não sei falar; porque não passo de uma criança." (Jr 1.6)
Deus, em Sua fidelidade, começa encorajando a Jeremias de que ele está, certamente, apto a desempenhar sua função e confirma Suas palavras estendendo Sua mão e tocando sua boca, reafirmando que, "Eis que ponho as minhas palavras em sua boca." (Jr 1.9)
Imagine comigo, como Saulo de Tarso deve ter se sentido ao ser atingido pela revelação de que sua vida havia sido uma preparação para um chamado até então não conhecido por ele, a vida de um apóstolo. Saulo odiava os cristãos e fez o que podia de melhor para destruí-los e tudo o que criam, mas, mesmo assim, ele nasceu com o chamado apostólico. Deve ter sido uma revelação devastadora quando ele descobriu o estrago que havia feito e a dor que causou a muitas pessoas.
Os primeiros doze discípulos foram chamados de apóstolos muito antes de possuírem qualquer função ou de exercerem qualquer ministério público. Eles nem haviam nascido de novo quando Jesus os chamou de apóstolos. Foi mais tarde, quando Jesus soprou sobre eles e disse: "Receba o Espírito Santo" que suas vidas foram renovadas.
Os doze não tiveram que fazer nada para se tornarem apóstolos. Eles foram chamados de apóstolos desde o começo. Andaram com Jesus em íntima comunhão por três anos e meio de preparação antes de adentrarem em seu chamado, mas já eram apóstolos desde o primeiro dia.
Meu objetivo neste capítulo final, não é simplesmente provar uma questão, mas sim trazer um reconhecimento e, quem sabe, também, um descanso a muitos homens e mulheres de Deus. Se você for um apóstolo, este chamado é "não da parte dos homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos." (Gl 1.1)
Se isto for verdade, então, não há nada que você precisa fazer além de ser fiel onde Deus o estabeleceu e estar feliz no lugar designado por Deus para sua vida. Deus irá, a Seu tempo, encontrar-se com você, proporcionando a sua própria experiência na Estrada de Damasco, a sua própria sarça ardente, ou o que for necessário para despertá-lo ao seu verdadeiro e alto chamado como um apóstolo.
Vamos dizer que você não é chamado ao ministério apostólico. Talvez você tem crido que o apostolado é concedido por uma série de promoções espirituais religiosas e você tem almejado o apostolado, ou as outras pessoas têm tentado colocá-lo nesta posição. Se este for o caso, então você precisa descansar e considerar as Escrituras que nos orientam a, "com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição." Estas palavras de conforto seguem este conselho, "porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum." (2 Pe 1.10)
Para cada ministério há uma graça correspondente. Você apenas terá graça para o ministério para o qual foi chamado. Ministrar fora da graça de Deus é uma estrada certeira à frustração e ao fracasso. Qualquer ministério é difícil até mesmo com a graça de Deus, mas é impossível sem ela.
A Bíblia é clara ao dizer que Deus tem estabelecido cada membro no corpo conforme Lhe apraz. Você foi estabelecido no corpo de Cristo como um ministro que possui um lugar e grau específico. Como servos de Deus, não importa onde ou em qual função ministerial fomos colocados. Os servos não tem o direito de escolha quanto a esta questão. É somente a responsabilidade do servo discernir o seu chamado e ser fiel.
Como servo de Deus, seu único dever é ser fiel como as Escrituras dizem em 1 Coríntios 4.1-2:
"...que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros, é que cada um deles seja encontrado fiel."
Alguns talvez venham almejar o ministério apostólico, achando que o mesmo é uma honra ou um sinal de sucesso. Isto pode ou não ser verdade, dependendo do chamado e da graça de Deus. Nesta restauração recente do ministério apostólico, muitos irão se auto-proclamar apóstolos. A maioria possuirá motivações puras, mas outros não.
Entretanto, a análise final é que o apostolado é um chamado e uma eleição de Deus que não depende da vontade do homem. Para aqueles que, porventura venham aspirar pelo cargo e ministério de um apóstolo, apresento a Palavra de Deus como ela foi dada em Jeremias 45:5; "E procuras tu grandezas? Não as procures."
Nunca deveríamos buscar um ministério, temos que buscar a Deus. Se Deus o chamou ao ministério apostólico, o mesmo está dentro de você. Você não tem que buscá-lo, ele o encontrará do seu interior e fluirá naturalmente da sua vida. Não será necessário convencer a ninguém ou tentar provar algo, pois os sinais, o caráter, a graça e a unção falarão por si mesmos.
Este sendo o caso, você verá quão fácil é permanecer na graça do nosso Senhor Jesus Cristo e cumprir o Seu chamado, não importando qual seja.
Pois, afinal de contas, nossa maior ambição é nos apresentarmos perante Ele naquele dia glorioso e ouvi-Lo dizer: "Bem está, servo bom e fiel.
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Quem sou eu
- Elenival costa
- Salvador, Bahia, Brazil
- Evangelista. Secretário executivo e diretor de ensino da Assembleia de Deus do M. Madureira, campo Pernambues. Professor de teologia. pregador e palestrante nas áreas; de nomaro noivado e casamento.tambem sou cantor e compositor.Pastor Regional do Ímbui- Bolandeira. Visite minha biografia na parte superior do site!